a manoel carlos autor de globais novelas (a maneco) 1. foda-se pra medicina, nunca quis ser médico com seus zumbis vestidos de branco a saúde no caralho do carvalho do orvalho do atalho do puteiro seleiro do pássaro gente idiotamente feliz no viveiro da farmêutica indútria do dinheiro do patriarcado da ciência do galinheiro tal que o galo é a esp(ora da porra porrada do fuzileiro ) tal que pandora é a caixa sem surpresas da mulher definida como colher na boca do homem na guelra guerra do cozinheiro do cadáver no bife na boca do vaqueiro no surrealista movimento do sepultado fodido conquistado cangaceiro a medicina particular é o cúmulo do ridículo da doença a saúde q interessa está em outro lugar temos que desneutorizar a vida, temos que desedipianizar o mundo: 2. você é édipo se é drogado e age como tal se é bandido e age como tal se é mocinho e age como tal se é bom aluno e age como tal se é garanhão e age como tal se é bom pai e age como...
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888