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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

SE

se tivesse o poder de mudar destinos de salvar desesperados de trazer alegria a toda tristeza de saciar as fomes todas: concretas e abstratas corporais e almais se tivesse o poder de escutar, de ser o ouvido do mundo, de provar, de ser o paladar do mundo de olhar, de ser os olhos do mundo, de tocar, de ser o tato do mundo, de cheirar, de ser o olfato do mundo se o poder tivesse de acumular-me de todas as experiências sexuais intelectuais, corporais, relacionais, individuais, de ser todos e tudo multitudinais: paralelas e meridianos imaginários da terra de todos: totais de ser pai, de ser mãe, de ser filho, de ser filha, de ser neto, neta, esposo, esposa, amante, bastardo, puta, heterohomossexual, índio, negro, amarelo, mestiço, branco incompletamente completo, e vice-versa imperfeitamente perfeito, e vice-versa, erradamente certo, e vice-versa. de iludir e ser iludido, de seduzir e ser seduzido de ser bom se tivesse o poder de morrer e de

xoxota

No olhar-olho de suas digitais, ao acaso, na nuvem de chão de poros, o som de sua pele, intuo Em bílis-banho de um pensamento, o gesto de palavra alada, o oxigênio de seus passos leves, levitantes, no instante, sorvo a informe forma ventilada de sua nuvem, em céu, a delicadeza fulminante do instante de seu tato, em ato, tateando o último-primeiro relance inteiro de seu cheiro o sonho de suas mãos de enleio, incendeio o afeto de sua soltura de afetos na ação musical de sua dança de pinturas o erro fúlgido de seu acerto risco o cisco de espectro colorido, de luz espectral, sua pupila de sangue, a artéria--vicinal do invisível visível de sua alegria alegre, banqueteio os cabelos crespos de seus lábios, anarquofelizes, com o fim de todo fim, e o nascimento de todo renascimento, o agora oblíquo de sua voz, vivo a umidade palpatória do pulso de nosso impulso, Não conheço não, só simplesmente só afago ausente presença aragem viagem ramagem penugem do ar ar de seu olha