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Mostrando postagens de abril, 2008

busco uma mulher

“Siempre la mujer, el huracán del mundo” Brendy Thequidest que tenha o sonho e o sonhar, a fala e o falar, os olhos e o olhar, o beijo e o beijar, o toque e o tocar, o abraço e o abraçar, dados e gozados, no jeito e no trejeito, das esperanças e das lembranças, e das bonanças e das lambanças, vindas das despojadas heranças, das putas e das prostitutas, e das genealogias das muitas milenares filhas das putas, como se, longe da família, e da genética, e do casamento, e da maternidade parental, e contratual, e igual, e monumental, e filial, uma outra família feminina, aberta e liberta, viesse se formando e se amando e se encontrando e se delineando, no e de muitos inusitados lugares, no e dos fundos-rasos rios púbicos, dos tempos e dos espaços públicos, na e da impudica alegria democrática de dar pra qualquer um, ou qualquer uma; uma filha da puta busco que me ame a mim como a outro sem amar mais a mim que a outro e amando igualmente, embora diferente, visto que eu e o ou

transdado estético.

1 de margens, excesso de margens de centros: periferias, objetos simbolicamente desauralizados, assim talvez se faz para escrita poética, assim se faz constituição estética do anarquo-infinito-teodemonológico: modo de derrame de pauta, de branco, de vazio, de cheio, como manga que borra, porra, como beijo, pés em barro, como rio sem barranco, silêncio, como grito, estar dentro e fora, como uma velha boceta em rasura, em usura, em usar, libidinal; como mendigo em cama de casal, medieval; rua em tra vesseiro, viaduto; como criança rabiscando, assinatura de agora em agora de viver; como cidade sitiada pela ordem do bem vestido, do bem falante, do bem morado, do bem humorado, da elegância, do regime do muito, do muito arregimentado, espelho de carro 2 fechado no fechado sinal, vermelho sangue fora de corpo sem sangue de moleque pelado ao lado do lado, desladando, sem dando, sem dado, como se, num lance de desdados, a cidade, na rua, em algures, um menino e uma

É TERNA

para o fazer e o nada feito melhor será o guerreiro ato de enganar o vazio do vazio humano lançando a aparência contra a matéria e fazê-la projetar-se não como uma instituição de prescrições sim como uma flor é terna.

A fome

as digitais de sua fome percorrem a solidão, as nossas, de auroras de encontros, de vitaminas de abraços, de proteínas de sonhos libidinais, sociais, espaciais, faciais, amais percorre a solidão de sua fome as digitais de sua solidão, a fome é o nome o nome é a fome de nomes, no homem, a fome no estômago dos afetos do mundo não tem fim a fome nos mata nos massacra, nos ataca, nos emplaca, nos desata, nos ata, nos, a fome nos estômagos dos olhos, nos estômagos do sexo, nos estômagos dos ouvidos, nos estômagos da boca, nos estômagos dos lábios, nos estômagos da pele, a fome nos estômagos do coração a fome na miséria. a miséria é o estômago de todas as outras fomes. a fome parte de um lugar, tudo parte de um lugar, um corpo, uma sensação, uma podridão, uma sacanagem, tudo parte de um ponto, o ponto é a viagem. a viagem é o ponto aberto ao infinito do ponto de onde se parte. a parte é a sinergia da não parte. a parte é arte é ar de outros ares. não há parte, não existe o ar da arte a arde