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Mostrando postagens de março, 2008

girassóis

gira nos sóis da lua cheia os lençóis de seu abraço de nudez de cheiros, de boca de lábios de digitais de encontros da assinatura de seu segredo de cabelos de maquilagem de perfume de umidade vaginal do mesmo outro sumo de sua língua a vulva de sua uva é vinho de musa que me abusa de lamber de sua fala de seu olhar de sua bunda de sua rotunda vontade de retumbar os tambores de seu pulso de seu impulso de seu fluxo de seu refluxo de vento que uiva o impossível o silvo do inverossímil no sangue de sua incrível milagrosa e pecaminosa presença religiosa de populismo de fundamentalismo de terrorismo porque amar você é entender os motivos dos ismos do ímã de todo grito da força de todo agito da luta em todo rito da agonia dos aflitos esses que, no desespero e na lascívia são o espírito a vagar divagando no despenhadeiro cantando de outros canteiros adubando ninhos de bandos nos recantos de todos os encantos de sementes dos óvulos de semens tão aqui, no encontro dessas viagens de nossas

poesia

nunca mais fazer poesia, é inútil. retifico, sempre fazer poesia, não é útil, começo no fim, a última, a poesia, fora da fila das ilusões de tudo quanto é + o mais gozar da morte, a ressurreição do menos, o rosto da miséria, a lepra de Aleijadinho, a dor alegre do sim no não, ao pão, ao arroz com feijão, na carne viva, a viver, na catinga da putrefação, seu sonho no nariz dos olhos da velha nova solidão, a de estar aqui, em qualquer chão, só, com a multidão, acompanhando os fantasmas da comoção, o retorno da amplidão, da lentidão, dos passos famintos do coração, a impulsionar o sangue pelo corpo da alma da emoção da recusa, do esquecimento, da inclusão, semente enterrada, na exclusão da atenção, do olhar, da escuta, da fala, do banquete dos poucos, música no inferno, pela alegria de peles, em percussão, cérebros viscerais, em tesão, órgãos libidinais de ritmos, em ação, batuques acústicos da imaginação volátil de perfumes de dedos, de tatos, de atos, e de mãos, em ataduras de ú

utópica pica

para daniel alberto se eu tivesse sua pica poderia xixi fazer no tijolo esburacado, da entrada do seu prédio e ver com alegria incomparável todo meu xixi do outro lado sair, como se eu fosse todo maleável entre mim e meu pinto, a cachoeira a parir, se eu tivesse sua pica ingovernável, rios de semens fecundariam, no entrar e no sair, imperturbável, os óvulos de risos que nos amariam se eu tivesse seu pinto, hillary clinton, falsa pretendente, a governar o império de minha pica, como presidente, abandonaria, bastasse um pedido meu o lobby dos sionistas, marcha marcial, e só quereria o dinheiro del Banco del Sur pra sua campanha presidencial tal o seu amor, se eu tivesse sua pica por meu tesão demencial, ah, não me digas, se eu tivesse sua pica, o império do meu pau, não me considero mau, não seria, te juro, patriarcal, nem totem nem tabu teriam te juro, no império de meu pau, aqui e ali eu brocharia, no império do meu pau, frágil e fraco, ser eu também seria e deveria e me faria e fe