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Mostrando postagens de agosto, 2013
nos laboratórios de tortura de guatánamo presos sem juízo que cometeram o crime de serem xiitas, mulçumanos uma nova cruzada ocidental em Cuba, vigiada e punida por mais de 50 anos de bloqueio romano uma nova cruzada ocidental no campo de concentração neonazis a que chamamos de palestina projeto de um planeta palestinado uma nova cruzada ocidental nos aviões não tripulados alta tecnologia bíblica de matar danos colaterais o velho testamento e o novo tormento sempre do alto nos dizimando uma nova cruzada ocidental no Iraque irradiado,abortado, saqueado, genocidado com mais de dois milhões de crianças assassinadas, uma nova cruzada ocidental na líbia invadida, sacudida, formigueiro por mercenários fundamentalistas a que chamam de frente pra libertação, da morte, bem-entendido, uma nova cruzada ocidental na áfrica dividida, dizimada, escravizada e neoescravizada pelos racismos celestiais uma nova cruzada ocidental na síria atacada por petrodores de
umas amoras de estrelas azulam os flautins das tetas umas goiabas de relâmpagos avermelham as patativas nuas uns girassóis noturnos amarelam os sanhaçus das pepitas uns caburés de ressacas esverdeiam os desejos das ruas umas constelações de arapongas laranjam os sulcos das letras uns melros de vibrações lilasem as clandestinas mutretas uns pardais de vendavais algazarram rosas nas carnes cruas quando umas corujas de temporais escarlateiam eras imperfeitas quando uns periquitos de cosmos prateiam nos mares as luas aí onde não somos mais que arcos-íris dos rumores das tretas
para o amigo, auro não sou homem mulher gay puta fiel infiel negro branco amarelo brasileiro estrangeiro sou inominável me desfundamentalizo me desconfesso de me tecer e no fundo do raso do poço me faço sem ser sou o que não somos não temos sido o que não poderemos ser no não de me destecer sou o não auroro quando nem perdemos nem vencemos nem sabemos nem nos temos quando não nos retemos quando aquém além de mim de nós extremos estremecemos constelações entretecemos
quero um presente sem valor desembrulhado sem essências sem aparências sem que assim se enuncia: sou pobre mas honrada prefiro morrer lutando que viver de joelhos ao pau e à voz doce à luta digital e cibernética não quero alimentar a mão que nos tira a coragem a ousadia a criação a invenção o tesão o comunismo sem ismos visgos de monismos a morte esporrando-nos desde de zangões com cacetes pirotécnicos de vilões nos drones remix do deus dos vulcões de castas etárias noturnas diárias de lombrigas de umbigos, parasitárias, com suas revoluções suicidárias não me suicido no trem da história, este é o não poema ou o não presente, nem regresso nem progresso, o capitalismo não pode parar sempre avançando, sem olhar pros cafundós, pros planctos cós de atar o nó do retrós com as fós dos plutônios empobrecidos de nós contra as arribações das gerações sempre olhando pra baixo, os baixios de suores de capoeiras de misteriosos retornos festivos de doi
brindo ao que não tem sido garantido o que não vem sendo enaltecido - a si mesmo faz-se esquecido brindo o que não tem querido prêmio nem castigo fora da bonança entretecido indo aonde não alcança o cálculo das finanças - das alianças laços lanças brindo ao que não se soma nunca o que se toma tampouco o que se retoma dentro das redomas brindo o que não é trauma não pleiteia o que apruma acaso de plumas e se faz como uns e umas nunca como teológicas sumas brindo o que não se acalma não se contém na alma salto de puma brindo ao retirante ao feirante ao migrante ao rinoceronte - e seguimos atrás sem cultos radiantes ocultos diamantes sempre vicejantes independente das bacantes delirantes somos sempre insensatos divagantes na onda das letras errantes que escrevemos tanto que esquecemos o que fôramos quando tínhamos sido o que jamais poderíamos ter entretecido sob o ceu dos aflitos que co

fomes lunares

A fome no estômago do homem é mais que a fome que pão come é fome de muitos abdomens de muitos estômagos de nomes de asas de casas de alegrias vastas até a quadratura do círculo das lascas onde do cérebro se come as cascas não é fome da miséria, diária ração, financiada na mola da ola da esmola que amola a faca em nefastas ponderações na carne viva dos pobres, humilhações, é fome de muitos nomes, imaginação, criação, recreação, inquietação, ação que não é apenas ração, mas inserção de proliferação de solução, na resolução de tomar a política pelo estômago da mão, e, tomando-a, torná-la política da indignação, em rebelião, em liberação, em revolução, pra tal, não é a miséria da mola da ola da esmola, que será o vau do varal da incontida transformação, do humilhado povo, que só sabe ouvir não, em ovo de povo – nascimentos de acontecimentos inventada fome de orquestração que queima ferve cozinha até a morte o ventre da besta com o só se alimentar de