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Mostrando postagens de março, 2011

amar

amar: o distante no próximo e o próximo no distante amar um amor revolucionário fora de si de qualquer ovário amar a conhecida luta pelo desconhecido a comum labuta pelo incomum pelo estranho horizonte que avulta na menosprezada puta que goza convulsa amar a pugna visível pelo invisível a expressiva batalha pelo inexpressivo que de tão inexpressivo ao lucro atrapalha despreza avacalha encalha amar a terráquea briga pelo enfático lunático que me abriga a defesa inamovível pelo indefeso de incorrigível vezo amar a desacreditada razão do desacreditado do aviltado do acusado amar um amor ímpar, sem páreo, o pária sem par, emparedado, vário, ainda que pareça otário, amar sem cobrar sem ganhar sem negociar sem nunca dizer “não pode” “não dá”, sem nunca desacreditar, amar, sim, o sim àqueles que vivem o não que são sem pão e que amam em vão e por isso amam livres sem moral sem lição amar sem os limites do teu