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Deus

Deus é puro sexo
E tem o gozo do universo
Com seu falo vaginado
Penetra e é penetrado
Pelo cosmológico
Devaneio de amplexo
Sua transa etérea
De buraco negro de verso
Suga e transfigura
A ilusão de ser matéria
Que lubrifica e infla
A vida de vidas
O infinito de finitos
As polipresenças
De ausências.

Comentários

lula eurico disse…
Deus é útero, poetamigo.
"E tudo o que move é sagrado", como revela a canção do Milton Nascimento.
Abramigo e fraterno.
f@ disse…
Devaneio de deus para diversão/ilusão dos padres...
infinito o universo imaginário...
bj das nuvens
Professor, a fala de alguém feito sob medida só pode terminar com um não. Justo por isso, porque, como disse o Oswald, a prova dos nove é a alegria, ou "a prova dos nove é a desmedida".E é por isso também que não tenho alegria em falar de abandonos como aquele que deixei lá no Tramas hoje.
Mas é sempre cheia de infinitos que venho aqui encontrar Deus, e me ver presente em Suas cores vadias.
Um abraço!
Criação da imagem e semelhança!?


:^D
Iara Alencar disse…
Eu ja vi muitas definiçoes para deus, mas essa foi amais criativa.
Unknown disse…
acertou em cheio
no buraco negro
transa etérea
é Deus(a) do sexo

abraço
Sued

Posto que toda melodia é torta, a compulsão não comporta quando se dê o jato todo em amarelos elos paralelos. Gozo coletivo? Quiça! Mais para desencher que para fruir.

O poema me lembrou Astarote (deus e deusa das antiguidades mesopotâmicas) a quem as fêmeas prestavam culto com uma trepada realizada com primeiro macho que achassem, após a silenta adoração simbólica. E quem não arriasse as vestes para proceder às obrigações, não recebia a relização dos pedidos. Às hebréias se proibiram tais cultos (coisas lá de chifres, também pudera, n'é?).

De qualquer modo, essa entidade reaparece na Literatura Brasileira, num conto, "O ESCOLHIDO", que Caio Fernando Abreu escreveu para homenagear o então ainda candidato nacional F. Collor de Mello.

E lendo esse poema, Le Padre, lembrei-me dessas coisas.

Migalhas são para a História; Literatura é pão e circo.

Vale, Luis!!!
Luma Rosa disse…
Qual Deus?
Para a alma do poeta, tudo é possível!

Luis, estive aí pertinho de você!
Boa semana!
Beijus,
Calebe disse…
Muito Foda! Deus, melancolia e esse poder que é um prazer infatigável.

Vontade de dizer mais coisas. Mas sem palavras.

Deixo um grande abraço,

Calebe
Lyra disse…
Deus é o que um homem quiser.

Gostei muito desta tua...versão (risos).

Beijinhos e até breve.

;O)
i disse…
Espetacular, Luis! Eis exatamente minha visão do divino!
Marina disse…
Criativo demais! Como tudo o que você escreve.
Abraço, poeta!
Anônimo disse…
Muito bom. Só um poeta acima de Deus. Abraços do EU, SER IMPERFEITO e d´A SEIVA
Mésmero disse…
Agora explicou a criação do UniVERSO!
Cris_do_Brasil disse…
Estranho dimais esse poema...
Gabriela Galvão disse…
Soh agora q eu pensei... O falo vaginado dv ser msm poderosão, ele eh pai d tds... Q medo! huauahah

huahuauah Am... Vim especialmente t convidar a ler o meu primeiro txt... Erótico!

Data d hj e eh intitulado "Devaneio d um fnd a dois - Parte I"


huhuh Bj!
Letícia disse…
Não por ser poema e mais curto de ser lido. Comento esse texto porque gosto da palavra Deus. Não sou religiosa febril. Gosto de Deus, do poder e da uniformidade. Aí vc vem e fala que Deus é sexo. Talvez seja esse o grande mistério que tantos andam a procurar.

Bjs e como sempre, admiro seu trabalho.
Raquel disse…
Lindo, parabéns!
Beijos
http://sex-appeal.zipnet
http://cara-nova.zip.net
Loba disse…
sexo é deus! prazer é deus! vida é deus!
gostei por demais!
beijo

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no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

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