todo rico é ladrão e todo pobre é roubado não existe verdade que se sustente, não existe amor para quem sente não existe justiça que se torne presente nem ente que se queira realmente vivente sem a urgência do sentido, a viver e já vivido, da viração da colméia de enxames de pobres contra o fel do rico ladrão, eis o mel da revolução, o coração de toda emoção, a comoção da rebelião da integração da mão com a corrida dos pés-geração pra dentro do cérebro, através do peito-cooperação, perfeito sendo imperfeito, da comum satisfação de ver que retrover, que posver , que introver, que extrover que o querer do josé, do mané, da sebastina, da maria, e da qualquer mulher, e de cada qual, incondicionalmente independente de ser homo ou hetero, de ser índio,negro, mestiço, amarelo, ou a metamorfose do que seja enguia que envia suas digitais almais pelos caminhos dos pêlos da alegria de virar lobisomem a cheia lua de transformar-se em lóbulo de lobo a bula do álbum de fotos da universal f...
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888