cuidar amar, criar alimentar pensar, trepar, amigar cheirar tocar divagar sem selo sem sê-lo com zelo fora do desmazelo Sem propriedades proprietários domínios espertos otários na aberta sociedade sem contratos de posses de poses de vozes Fora do selo da guerra Do é meu, é seu, é dela, Fora do selo da guerra do terrorismo: Da morte anônima a mais cruel das mortes na líbia no iraque no afeganistão na somália nas esquifes esquinas dos atropelamentos no sê-lo da guerra de tráfego tráfico de trânsitos mortorizados a morte anônima é o abril dos mais cruéis das nortes mortes no sul pois tem a tortura, como corrente moeda vigente, tem a ingente gente sem nome na quantidade, aos milhares aos milhões, como impessoalidade, como terceira pessoa da trindade da mortandade, pra estuprar, humilhar, sacanear, tomar, manipular, sequestrar, atar fora do selo sê-lo da guerra de violar, maltratar, matar, sem que saibamos como e por quê fora do ...
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888