não existem alternativas o inevitável – parada cardíaca no miocárdio do cardápio ocidental– circunda o dentro e o fora do dentro cobrindo a carapuça do capacete envenenado na ponta da flecha do míssil da plutônica ogiva de veneno na peçonha ditirâmbica dos rostos civilizados o disfarce de primaveras da história de outonos nas folhas caídas da noite solar dos tempos roubados dos outros chamados de bárbaros onde nascer uma aventura prodigiosa tornou-se por um desvio do desvio das vias desviadas de amar cantar pensar o horizonte dos começos do matadouro no chifre do touro o estouro da bomba do acatemos aceitemos rebaixemos humilhemos amedrontemos aos fluxos furtos nus do dinheiro na veia o pus do convertido trabalho vertido à nudez vestida da ordem da igreja monumental onde mesmo a desordem ainda que horizontal do capital na dança das pernas o bigode do bode passeia nos bondes dos condes na fruta da ...
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888