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venezuelar - homenagem aos 59 anos de hugo chávez, se não tivesse sido assassinado

não existem alternativas
o inevitável
– parada cardíaca
no miocárdio
do cardápio
ocidental–
circunda
o dentro
e o fora
do dentro
cobrindo
a carapuça do capacete
envenenado
na ponta da flecha
do míssil
da plutônica
ogiva de veneno
na peçonha ditirâmbica
dos rostos
civilizados
o disfarce
de primaveras
da história
de outonos
nas
folhas caídas
da noite
solar
dos tempos
roubados
dos
outros
chamados
de bárbaros
onde nascer
uma aventura prodigiosa
tornou-se
por um desvio do desvio
das vias desviadas
de
amar
cantar
pensar
o horizonte
dos começos
do matadouro
no chifre do touro
o estouro
da bomba
do
acatemos
aceitemos
rebaixemos
humilhemos
amedrontemos
aos fluxos
furtos
nus
do dinheiro
na veia
o pus
do
convertido
trabalho
vertido
à
nudez
vestida
da ordem
da igreja
monumental
onde
mesmo a desordem
ainda
que
horizontal
do
capital
na dança
das pernas
o bigode
do
bode
passeia
nos bondes
dos
condes
na fruta
da
ponte
onde
na passagem
das horas
das floras
esconde
o bote
da cascavel
no véu
da noiva
afoita
pelo
o que
não terá sido
não poderá sido
não quererá sido
não ficará sido
no existido
de
fazer outra coisa
outra forma disforme
estar
e
acontecer
no mundo
sem nada
das roupagens
de perambular
na
fechadura
das
casas
e
das
ruas
e
das
luas
quando,
através delas
somos
espionados
sem cessar
no ciberespaços
das intrigas
de
caçar
esquadrinhar
apequenar
as ciberguerras
de
enfeixar
o que é sim
evitável
o que é sim
possível
o que é sim
incrível
o que é sim
viável
o acúmulo
ao cubo
do quadrado
da potência
infinitésima
das
muitas
vidas
que vivemos
e
ainda que
- caladas
matadas
radiotizadas
roubadas
idiotizadas -
viveram
o que não
estava
dito
escrito
previsto
visto
sido
tido
querido
no gesto mesmo
do arco-íris
das
palavras
na vida
mesma
não
vivida
tida
vista
querida
conseguida

onde
nascer
é uma
aventura
futura
no
presente
que
nasceremos
de
passados
das muitas
mortes
que
achando
nos matar
nos atar
nos acabar
fracassar
inviabilizar
viram-se
surpreendidas
por
lances
de
dados
nunca
de
dardos
de
mortes
que
nunca
são
individuais
e
que
os matando
os
famintos
de
vidas
semeavam
floreavam
mais
nelas
nas
outras
vidas
que
acreditavam
mortas
e
de
repente
com a
morte
do
combatente
do
comandante
o
mandante
com
o
diante
contra
todos
os
inevitáveis
todas
as
fatalidades
todas
as
certezas
todas
as
asperezas
todas
as
avarezas
contra
todos
os
não
ao
sim
do
sim
do

o
constelar
agitar
do
mar
na ribanceira
do
acreditar
ali
no
aqui
do
acolá
fora
das
alternativas
exclusivistas
de
ou
se matar
ou
se acovardar
a alternativa
sim
de
- a única –
venezuelar
e
na
coragem
nossa
viver
sem
nos
engaiolar
soltos
no
estrelar

Comentários

São disse…
Venezuelemos sempre!!


Boa semana

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dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

LUTO

o mundo observa as Reich telas de televisão computação sensação estilização rostificação enquanto Israel se torna cada vez mais o principal anti-semita de si de nós mesmos infernizando irradiando dizimando atomicamente o judaico povo atual: o palestino, tão ao vau como o hebraico povo haitiano somaliano líbio sírio pois todo povo sendo diferente, é igual no laboratório da holocáustica Faixa de Gaza A câmara de gás Do faraó sionismo Impõe o milenar êxodo aos judeus palestinos Sob a proteção do nazismo Europeu Estadunidense Oligárquico Enquanto observamos as telas da enganação danação violação manipulação reificação O Hitler Benjamin Netanyahu Mandará matar esta menina Palestina-antes-judaica Yasmin, 6 anos vejam de fora do seu soss-ego pois já mandou matar olhem (de dentro da outrora homo sacer abandonada escravizada hebraica vida nua) sua mãe, Yolanda, calcinada assassinada por fósforo branco olhem lançado