não existem alternativas
o inevitável
– parada cardíaca
no miocárdio
do cardápio
ocidental–
circunda
o dentro
e o fora
do dentro
cobrindo
a carapuça do capacete
envenenado
na ponta da flecha
do míssil
da plutônica
ogiva de veneno
na peçonha ditirâmbica
dos rostos
civilizados
o disfarce
de primaveras
da história
de outonos
nas
folhas caídas
da noite
solar
dos tempos
roubados
dos
outros
chamados
de bárbaros
onde nascer
uma aventura prodigiosa
tornou-se
por um desvio do desvio
das vias desviadas
de
amar
cantar
pensar
o horizonte
dos começos
do matadouro
no chifre do touro
o estouro
da bomba
do
acatemos
aceitemos
rebaixemos
humilhemos
amedrontemos
aos fluxos
furtos
nus
do dinheiro
na veia
o pus
do
convertido
trabalho
vertido
à
nudez
vestida
da ordem
da igreja
monumental
onde
mesmo a desordem
ainda
que
horizontal
do
capital
na dança
das pernas
o bigode
do
bode
passeia
nos bondes
dos
condes
na fruta
da
ponte
onde
na passagem
das horas
das floras
esconde
o bote
da cascavel
no véu
da noiva
afoita
pelo
o que
não terá sido
não poderá sido
não quererá sido
não ficará sido
no existido
de
fazer outra coisa
outra forma disforme
estar
e
acontecer
no mundo
sem nada
das roupagens
de perambular
na
fechadura
das
casas
e
das
ruas
e
das
luas
quando,
através delas
somos
espionados
sem cessar
no ciberespaços
das intrigas
de
caçar
esquadrinhar
apequenar
as ciberguerras
de
enfeixar
o que é sim
evitável
o que é sim
possível
o que é sim
incrível
o que é sim
viável
o acúmulo
ao cubo
do quadrado
da potência
infinitésima
das
muitas
vidas
que vivemos
e
ainda que
- caladas
matadas
radiotizadas
roubadas
idiotizadas -
viveram
o que não
estava
dito
escrito
previsto
visto
sido
tido
querido
no gesto mesmo
do arco-íris
das
palavras
na vida
mesma
não
vivida
tida
vista
querida
conseguida
aí
onde
nascer
é uma
aventura
futura
no
presente
que
nasceremos
de
passados
das muitas
mortes
que
achando
nos matar
nos atar
nos acabar
fracassar
inviabilizar
viram-se
surpreendidas
por
lances
de
dados
nunca
de
dardos
de
mortes
que
nunca
são
individuais
e
que
os matando
os
famintos
de
vidas
semeavam
floreavam
mais
nelas
nas
outras
vidas
que
acreditavam
mortas
e
de
repente
com a
morte
do
combatente
do
comandante
o
mandante
com
o
diante
contra
todos
os
inevitáveis
todas
as
fatalidades
todas
as
certezas
todas
as
asperezas
todas
as
avarezas
contra
todos
os
não
ao
sim
do
sim
do
só
o
constelar
agitar
do
mar
na ribanceira
do
acreditar
ali
no
aqui
do
acolá
fora
das
alternativas
exclusivistas
de
ou
se matar
ou
se acovardar
a alternativa
sim
de
- a única –
venezuelar
e
na
coragem
nossa
viver
sem
nos
engaiolar
soltos
no
estrelar
o inevitável
– parada cardíaca
no miocárdio
do cardápio
ocidental–
circunda
o dentro
e o fora
do dentro
cobrindo
a carapuça do capacete
envenenado
na ponta da flecha
do míssil
da plutônica
ogiva de veneno
na peçonha ditirâmbica
dos rostos
civilizados
o disfarce
de primaveras
da história
de outonos
nas
folhas caídas
da noite
solar
dos tempos
roubados
dos
outros
chamados
de bárbaros
onde nascer
uma aventura prodigiosa
tornou-se
por um desvio do desvio
das vias desviadas
de
amar
cantar
pensar
o horizonte
dos começos
do matadouro
no chifre do touro
o estouro
da bomba
do
acatemos
aceitemos
rebaixemos
humilhemos
amedrontemos
aos fluxos
furtos
nus
do dinheiro
na veia
o pus
do
convertido
trabalho
vertido
à
nudez
vestida
da ordem
da igreja
monumental
onde
mesmo a desordem
ainda
que
horizontal
do
capital
na dança
das pernas
o bigode
do
bode
passeia
nos bondes
dos
condes
na fruta
da
ponte
onde
na passagem
das horas
das floras
esconde
o bote
da cascavel
no véu
da noiva
afoita
pelo
o que
não terá sido
não poderá sido
não quererá sido
não ficará sido
no existido
de
fazer outra coisa
outra forma disforme
estar
e
acontecer
no mundo
sem nada
das roupagens
de perambular
na
fechadura
das
casas
e
das
ruas
e
das
luas
quando,
através delas
somos
espionados
sem cessar
no ciberespaços
das intrigas
de
caçar
esquadrinhar
apequenar
as ciberguerras
de
enfeixar
o que é sim
evitável
o que é sim
possível
o que é sim
incrível
o que é sim
viável
o acúmulo
ao cubo
do quadrado
da potência
infinitésima
das
muitas
vidas
que vivemos
e
ainda que
- caladas
matadas
radiotizadas
roubadas
idiotizadas -
viveram
o que não
estava
dito
escrito
previsto
visto
sido
tido
querido
no gesto mesmo
do arco-íris
das
palavras
na vida
mesma
não
vivida
tida
vista
querida
conseguida
aí
onde
nascer
é uma
aventura
futura
no
presente
que
nasceremos
de
passados
das muitas
mortes
que
achando
nos matar
nos atar
nos acabar
fracassar
inviabilizar
viram-se
surpreendidas
por
lances
de
dados
nunca
de
dardos
de
mortes
que
nunca
são
individuais
e
que
os matando
os
famintos
de
vidas
semeavam
floreavam
mais
nelas
nas
outras
vidas
que
acreditavam
mortas
e
de
repente
com a
morte
do
combatente
do
comandante
o
mandante
com
o
diante
contra
todos
os
inevitáveis
todas
as
fatalidades
todas
as
certezas
todas
as
asperezas
todas
as
avarezas
contra
todos
os
não
ao
sim
do
sim
do
só
o
constelar
agitar
do
mar
na ribanceira
do
acreditar
ali
no
aqui
do
acolá
fora
das
alternativas
exclusivistas
de
ou
se matar
ou
se acovardar
a alternativa
sim
de
- a única –
venezuelar
e
na
coragem
nossa
viver
sem
nos
engaiolar
soltos
no
estrelar
Comentários
Boa semana