verbiocolazarcegal
depois antes eu o bom, eu o justo eu o legal eu o faço o que poço/posso, nado, nado, nado, nada; eu o solidário eu escritas e reescritas sobre eu folha épica faca fálica beirada lâmina vaginal cortante eu o discurso o curso eu o crítico eu o dedo em riste eu o moralista eu o filisteu eu o certo eu o genial eu o coerente eu o diferente eu o indiferente eu o simples complicado complexo eu o poeta do século, o pedante o pernóstico,o pretensioso, o da falta de rigor qual mesmo? eu olho como me visto eu o agrário deserdado do campo despedido e nem isso o agrário descampado agora operário impedido de entrar na fábrica o desempregado ancorado no analfabetismo das alfabetizadas maneiras de compor gêneros compor tipos compor óculos compor miopias compor gestos compor falas compor olhares compor o tipo sim o livro tal sim o livro de fulano de sicrano já leu eu o tipo o escorpião encalacrado sobre o cortázar do lezama lima eu o farsante eu depois eu comecei dar aulas particulares um bico lembra luís? lembra mesmo eu lá indo dar aulas particulares pra aquele menino a mãe dele de onde mesmo eles eram?, de goiás, eu respeitava muito ia lá disciplinadamente, mas em outra casa a lá da savassi e me pagavam mal não contavam o horário uma hora eram duas e pagavam uma lá eu ia assim mesmo então eu fui lá dar aulas pra aquele menino de goiás muito mais simples aqui arribação arribada a mãe é legal me paga aulas adiantadas conta horários a mais a mãe me diz olha toma alegre confiante em mim eu o dinheiro no bolso eu o legal depois eu simplesmente sumi não voltei mais roubei de quem não podia eu o poeta que fala de pobres que escreve sobre o olhar liberto antes depois das opressões eu roubei naquele momento as esperanças da mãe e a do menino de goiás, gastei o dinheiro das boas vontades das disponibilidades das gratuidades deles e depois sumi sem pagar com os meus discursos com os cursos de meus cursos, acho que voltaram pra goiás
depois antes eu o bom, eu o justo eu o legal eu o faço o que poço/posso, nado, nado, nado, nada; eu o solidário eu escritas e reescritas sobre eu folha épica faca fálica beirada lâmina vaginal cortante eu o discurso o curso eu o crítico eu o dedo em riste eu o moralista eu o filisteu eu o certo eu o genial eu o coerente eu o diferente eu o indiferente eu o simples complicado complexo eu o poeta do século, o pedante o pernóstico,o pretensioso, o da falta de rigor qual mesmo? eu olho como me visto eu o agrário deserdado do campo despedido e nem isso o agrário descampado agora operário impedido de entrar na fábrica o desempregado ancorado no analfabetismo das alfabetizadas maneiras de compor gêneros compor tipos compor óculos compor miopias compor gestos compor falas compor olhares compor o tipo sim o livro tal sim o livro de fulano de sicrano já leu eu o tipo o escorpião encalacrado sobre o cortázar do lezama lima eu o farsante eu depois eu comecei dar aulas particulares um bico lembra luís? lembra mesmo eu lá indo dar aulas particulares pra aquele menino a mãe dele de onde mesmo eles eram?, de goiás, eu respeitava muito ia lá disciplinadamente, mas em outra casa a lá da savassi e me pagavam mal não contavam o horário uma hora eram duas e pagavam uma lá eu ia assim mesmo então eu fui lá dar aulas pra aquele menino de goiás muito mais simples aqui arribação arribada a mãe é legal me paga aulas adiantadas conta horários a mais a mãe me diz olha toma alegre confiante em mim eu o dinheiro no bolso eu o legal depois eu simplesmente sumi não voltei mais roubei de quem não podia eu o poeta que fala de pobres que escreve sobre o olhar liberto antes depois das opressões eu roubei naquele momento as esperanças da mãe e a do menino de goiás, gastei o dinheiro das boas vontades das disponibilidades das gratuidades deles e depois sumi sem pagar com os meus discursos com os cursos de meus cursos, acho que voltaram pra goiás
Comentários
gostei do blog, da iniciativa e dos poemas.
parabéns por isso tudo!!!