todo rico é ladrão e todo pobre é roubado
não existe verdade que se sustente,
não existe amor para quem sente
não existe justiça que se torne presente
nem ente que se queira realmente vivente
sem a urgência do sentido, a viver e já vivido,
da viração da colméia de enxames de pobres
contra o fel do rico ladrão, eis o mel da revolução,
o coração de toda emoção, a comoção da rebelião
da integração da mão com a corrida dos pés-geração
pra dentro do cérebro, através do peito-cooperação,
perfeito sendo imperfeito, da comum satisfação
de ver que retrover, que posver , que introver,
que extrover que o querer do josé, do mané,
da sebastina, da maria, e da qualquer mulher,
e de cada qual, incondicionalmente independente de
ser homo ou hetero, de ser índio,negro, mestiço, amarelo,
ou a metamorfose do que seja enguia
que envia suas digitais almais pelos caminhos
dos pêlos da alegria de virar lobisomem a cheia
lua de transformar-se em lóbulo de lobo a bula
do álbum de fotos da universal família
que sibila no silvo do vento da manhã da primavera
da borboleta da violeta da violenta manivela do motor da energia
da folia de engrenar a folha da página da pá da palavra
no verde do musgo da fronde da árvore,
a refletir o inumano da vida dos bichos,
nas estrias coloridas dos olhos do tigre,
através das estrelas tigresas libidos da noite vibrante
diante do instante dos passos da onça saltante
cujos pulos, há que ser dito, é a etílica ética, a economia
da verdadeira teoria do caos, a do bater das asas da libélula
na úmida morta-vivíssima folha da amazônica floresta,
pluralíssima, que resta no chão da flor do clínamen
do clima que anima as larvas das nuvens,
no bico da vomitada gratuita oferta, do lumens
do sumo do suco sulcado, dos restinhos
de bichinhos, raízes, sementes de vinhos,
lançados regurgitados, no for-dá, do abrir e do fechar,
de seus passarinhos, filhotinhos no ninho,
germens do vôo do sol do girassol
a girar o pescoço da africana girafa
rumo à glicose da fotossíntese,
na síntese da tese do faminto adiantar
em cada batida do batuque do tambor
no tum-tum-tum do reco-reco do marreco,
no açude nos músculos do pajem
em sua viagem sondagem, talismânica imagem,
do ritmo do rito da cerimônia do mito, do feiticeiro
apito, a pitar os fantasmas oprimidos do logo
logo logos, do iniciar aflito, o jogo sem criadagem,
pois que só fumando e expirando as substâncias do andar
do amando, com o olhar do horizonte sonhando, e do falar
do voando com o ouvir do trepando, no gozo sempre
precário do relicário icárico cair pra
cima,do abraçar do provando, com o sabor do saber
do roçando,a pele do novamente transformando o eco
do eco do eco do eco socialismo de todos os ismos
em ismos sismos de risos, sem fundamentalismos de maniqueísmos,
em que a troca, a troca dos religiosos mercados dos lucros,
das mercadorias das posses das compras
seja simplesmente o intercâmbio da moeda
da mais-valia de ilusão e de sedução
de um potlatch de intercâmbios de lábios
com a voz da saliva do gosto da lascívia
nos ouros dos poros da gratuidade
de não cobrar, de não endividar, de não roubar,
destituindo a sinergia da inércia do cotidiano assassinado,
em estado de trégua, na forma dos burgueses lazeres de tédios,
ou em estado de sitio, na forma de bélicos mísseis de ódios,
contra os natos novatos dos novos atos, sempre, ainda que velhos,
dotados de ovos de entôos, de vôos
de nati-acontecimentos,
agora fora dos publicitários enjôos
dos são demônios santos dos ricos
não existe verdade que se sustente,
não existe amor para quem sente
não existe justiça que se torne presente
nem ente que se queira realmente vivente
sem a urgência do sentido, a viver e já vivido,
da viração da colméia de enxames de pobres
contra o fel do rico ladrão, eis o mel da revolução,
o coração de toda emoção, a comoção da rebelião
da integração da mão com a corrida dos pés-geração
pra dentro do cérebro, através do peito-cooperação,
perfeito sendo imperfeito, da comum satisfação
de ver que retrover, que posver , que introver,
que extrover que o querer do josé, do mané,
da sebastina, da maria, e da qualquer mulher,
e de cada qual, incondicionalmente independente de
ser homo ou hetero, de ser índio,negro, mestiço, amarelo,
ou a metamorfose do que seja enguia
que envia suas digitais almais pelos caminhos
dos pêlos da alegria de virar lobisomem a cheia
lua de transformar-se em lóbulo de lobo a bula
do álbum de fotos da universal família
que sibila no silvo do vento da manhã da primavera
da borboleta da violeta da violenta manivela do motor da energia
da folia de engrenar a folha da página da pá da palavra
no verde do musgo da fronde da árvore,
a refletir o inumano da vida dos bichos,
nas estrias coloridas dos olhos do tigre,
através das estrelas tigresas libidos da noite vibrante
diante do instante dos passos da onça saltante
cujos pulos, há que ser dito, é a etílica ética, a economia
da verdadeira teoria do caos, a do bater das asas da libélula
na úmida morta-vivíssima folha da amazônica floresta,
pluralíssima, que resta no chão da flor do clínamen
do clima que anima as larvas das nuvens,
no bico da vomitada gratuita oferta, do lumens
do sumo do suco sulcado, dos restinhos
de bichinhos, raízes, sementes de vinhos,
lançados regurgitados, no for-dá, do abrir e do fechar,
de seus passarinhos, filhotinhos no ninho,
germens do vôo do sol do girassol
a girar o pescoço da africana girafa
rumo à glicose da fotossíntese,
na síntese da tese do faminto adiantar
em cada batida do batuque do tambor
no tum-tum-tum do reco-reco do marreco,
no açude nos músculos do pajem
em sua viagem sondagem, talismânica imagem,
do ritmo do rito da cerimônia do mito, do feiticeiro
apito, a pitar os fantasmas oprimidos do logo
logo logos, do iniciar aflito, o jogo sem criadagem,
pois que só fumando e expirando as substâncias do andar
do amando, com o olhar do horizonte sonhando, e do falar
do voando com o ouvir do trepando, no gozo sempre
precário do relicário icárico cair pra
cima,do abraçar do provando, com o sabor do saber
do roçando,a pele do novamente transformando o eco
do eco do eco do eco socialismo de todos os ismos
em ismos sismos de risos, sem fundamentalismos de maniqueísmos,
em que a troca, a troca dos religiosos mercados dos lucros,
das mercadorias das posses das compras
seja simplesmente o intercâmbio da moeda
da mais-valia de ilusão e de sedução
de um potlatch de intercâmbios de lábios
com a voz da saliva do gosto da lascívia
nos ouros dos poros da gratuidade
de não cobrar, de não endividar, de não roubar,
destituindo a sinergia da inércia do cotidiano assassinado,
em estado de trégua, na forma dos burgueses lazeres de tédios,
ou em estado de sitio, na forma de bélicos mísseis de ódios,
contra os natos novatos dos novos atos, sempre, ainda que velhos,
dotados de ovos de entôos, de vôos
de nati-acontecimentos,
agora fora dos publicitários enjôos
dos são demônios santos dos ricos
Comentários
que grita dentro de cada um,
cada um ainda um bicho,
mas capaz de outro grito
que não grunido, palavras
muitas, derramadas, rebeldia
engasgada, transformada em vôos,
asas num céu nublado.
Abraço.
Espectacular divagação, Luis.
Tenho um desafio para ti no Pequeno Milagre. Era exercício de fim de semana, mas como não passastes lá, ainda não pode ver... Mas o desafio é intemporal. Também convidei uma blogueira que há muito tempo não escreve, hás de ver que é.
Uma ótima segunda!
Bjs!
Abraço carinhoso, grande mestre!
Olha, to toda enrolada, dissertação, muito trabalho, me mudando de casa...
Vou te procurar na UFes pra mostrar os textos...
Gostei desse teu texto, trabalhaste espelhamentos,imagens que se veem refletidas, bem a sua cara, lembrou-me a utopia do Raymond Willhans...
se cuida...
Um abração da amiga e orientanda
re
ps: Qdo puder passa no letra e fel atualizei.
um abraço, myra
Abraçamigo.
De volta: depois da pane o up-grade.
Anraço.
Contatos: tribunalavras@yahoo.com.br e lamlambe.blogspot.com
35 88116782 ou 3826 63 71
Há quanto tempo poeta-punheteiro, ando com saudades, querendo reencotrar falas, falos, gestos, pathos, suor, chuva e cerveja em ti, no mundo. Como andas? Você sumiu, vê se aparece..você se casou ..ou assumiu sua pederastia de vez? abs...
Contatos: tribunalavras@yahoo.com.br e lamlambe.blogspot.com
35 88116782 ou 3826 63 71
Voltei a atualizar. Agora não paro mais.
Como você está?
Abs
Calebe...
Abraço...
saudades de você!!!
Olha, não posso estar neste congresso, digo isso com o coração apertado, estou a trabalho em Ibiraçu, no Mosteiro, literalmente em retiro junto com grupo. Foi um contrato que assinei antes de saber da data do evento... se perguntarem de sua orientanda já sabes o que estou a fazer.... meditar... ehehehe
quando eu voltar conversamos sobre minha dissertação
abraço amigo
renata
Abraço fraterno.
Vou começar a campanha de arrecadação. Depois você volta a escrever. Risos.
Final de ano é cruel, imagino. Espero que reste tudo bem.
Abs
por onde andas?
Estou com saudade de você por aqui.
Um abraço
quando estiver on line me dê um alô
eheheheh
abraços
renata
Saudade mesmo de seus textos (e de uma correspondência virtual que não avançamos por culpa minha...)
Abraços
Calebe
Beijinhos de Boas Festas
Lyra
;O))))))
Beijos
http://sex-appeal.zip.net