entre os dois
o endeusado,
deus sempre usado,
ótico ótimo despótico
sério
engana-dor,
o saquea-dor,
e o
roubado
humilhado
ignorado
assassinado
entre os dois
entre o rico e o pobre
a classe média
é o pêndulo
se vai pra direita
é meio
imbecil
meio
cafajeste
meio
indiferente
meio
cínica
meio
metida
meio
besta
sempre no meio
da pretensão
da ostentação
da louvação
quando
no meio
da mistificação
mas
se vai
o pêndulo da classe média
pra esquerda
é meio socializante
a classe média
meio
inteligente
meio
fascinante
meio
interessante
meio
instigante
e pendula
pra lá e pra cá
pendula
pendura
na forca
o pinto
de choco
ovo
abortado
do que poderia ter sido
a gema
e nunca será
a média classe ema
nem rica e nem pobre
sem teorema
no insosso odre
algema:
repuxos
pulsos
dilemas
embora
do devaneio
a perdição comum,
se multitudinária,
incomum,
porcada vara ara vária
diabolicamente unitária
ainda que quixotesca
hilária
noturna e diária
na boceta
que ainda pulsa
na pica
que ainda pulsa
no cu
que ainda pulsa
o fluxo e o desfluxo
de entes
fora do entre
ainda impulsa
a orgia
da putaria
do raso e do profundo
mundo
de entre
tetas e tretas e letras
amplexos e complexos
reversos e inversos
revertidos e pervertidos
de sísmicos
sinais
vitais
canais
sociais
imorais
pluviais:
labuta
a puta
cérebros e pernas e braços
é polvo o caranguejo ouriço
ouço:
a lama, o caos, a luta
vejo:
bandas bandidas badernas de bandos passos
e,
de novo,
riachos de diachos
o dês-ordinário
o inclassificável
o incendiário
o revolucionário
o povo
o endeusado,
deus sempre usado,
ótico ótimo despótico
sério
engana-dor,
o saquea-dor,
e o
roubado
humilhado
ignorado
assassinado
entre os dois
entre o rico e o pobre
a classe média
é o pêndulo
se vai pra direita
é meio
imbecil
meio
cafajeste
meio
indiferente
meio
cínica
meio
metida
meio
besta
sempre no meio
da pretensão
da ostentação
da louvação
quando
no meio
da mistificação
mas
se vai
o pêndulo da classe média
pra esquerda
é meio socializante
a classe média
meio
inteligente
meio
fascinante
meio
interessante
meio
instigante
e pendula
pra lá e pra cá
pendula
pendura
na forca
o pinto
de choco
ovo
abortado
do que poderia ter sido
a gema
e nunca será
a média classe ema
nem rica e nem pobre
sem teorema
no insosso odre
algema:
repuxos
pulsos
dilemas
embora
do devaneio
a perdição comum,
se multitudinária,
incomum,
porcada vara ara vária
diabolicamente unitária
ainda que quixotesca
hilária
noturna e diária
na boceta
que ainda pulsa
na pica
que ainda pulsa
no cu
que ainda pulsa
o fluxo e o desfluxo
de entes
fora do entre
ainda impulsa
a orgia
da putaria
do raso e do profundo
mundo
de entre
tetas e tretas e letras
amplexos e complexos
reversos e inversos
revertidos e pervertidos
de sísmicos
sinais
vitais
canais
sociais
imorais
pluviais:
labuta
a puta
cérebros e pernas e braços
é polvo o caranguejo ouriço
ouço:
a lama, o caos, a luta
vejo:
bandas bandidas badernas de bandos passos
e,
de novo,
riachos de diachos
o dês-ordinário
o inclassificável
o incendiário
o revolucionário
o povo
Comentários
Um beijo!
Qto ao seu texto, meu sábio pai sempre diz:
Não existe a classe média.
Não existe classes.
Existe o povo, a raça, a nação.
O resto, é balela e invenção rs!
Um abraço!!
;)
Narroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
Abraços
http://narroterapia.blogspot.com/
Forte abraço
saudades de você meu guru...
olha, passa lá no letra e fel que tem pout pourri de poesia.
Seu blog sempre inquietante...
Vou pegar sua matéria esse semestre
abnração
Rê
Agora vou sempre te ler por aqui.
beijos
L.