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criação do cosmos

1 dia de gasto militar pode alimentar,
brincando,
as crianças do mundo

2 dias de gastos militares podem resolver as doenças endêmicas,
cantando,
das crianças do mundo

3 dias de gastos militares podem deixar saudáveis,
rindo,
as mães das crianças do mundo

4 dias de gastos militares podem produzir uma reforma agrária mundial,
plantando,
os pais das crianças do mundo

5 dias de gastos militares podem garantir saúde,
dançando,
pra todas as famílias,
inventando,
das crianças do mundo

6 dias de gastos militares podem garantir educação integral,
garatujando,
pras crianças,
criando,
do mundo

7 dias de gastos militares podem fazer o mundo perder razões pra guerra
e,
festejando,
acabar completamente com os gastos militares do mundo
e,
desarmando,
acabar com todas as guerras existentes do mundo

inclusive a guerra publicitária
o que significa dizer que o mundo não quererá mais
coca-cola
bancos
multinacionais
lucros
politicamente corretos,
(mentindo que não vivem dos gastos militares
que não enriquecem com o assassinato das crianças do mundo
que não são agentes do luto do desastre da guerra contra o raso e o profundo)

e
fabulando
a terra toda
- o cosmos -
seremos a comum palavra
igualdade
sem família
sem sistema de parentesco
sem complexo de édipo
sem clãs
sem prostituição,
normopatia,
cadeias
seremos a comum palavra
vida

sem medo de libertários clichês
aqueles que
amar
(nus)
convida

Comentários

M. disse…
Tu és muito bom!!! E com razão.

Lamento o teu grito não ter ouvidos. Passados tanto tempo ainda não me convenço que a humanidade seja tão estúpida!!!
Gisa disse…
Regressão ou evolução?
Um grande bj querido amigo
Guará Matos disse…
Estamos nús e sem registros
E nem podemos para pro lanche.

Abraços.
Ilaine disse…
Igualdade em todo cosmos... Que sonho! Todos juntos poderemos tornar realidade tantos sonhos bons. Sem medo! O cosmos, precisamos recriá-lo.

Luis, amigo. Obrigada pelo carinho. Desejo um domingo encantador, a fabular. Beijo
1... No entanto, crianças recriam o caos;
2... Entretanto ja mentem no gene...
3... Mas há as que disopensam suas proles nas curvas do tempo...
4... Contudo, o nômade se alastra...
5... Todavia, há também as saúvas em nossa herança de lavores arcaicos de dominação e auditividade tácita...
6... Ah, educação... 666... número de homem
7... amor, roma, armo o mar amaro desse cognac vagabundo nesse boteco de trapiche flácido hoje...

Abração, Luís!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Canto da Boca disse…
(precisamos implodir essa humanidade desumanizada e criar tudo de novo, reinaugurar um outro cosmos, outras leis, outros valores, outros sentidos... hoje estou humanamente cansada!)

Beijos, la Mancha!
Vanessa Souza disse…
Amemos.

http://vemcaluisa.blogspot.com
Andressa disse…
Oi, Luis.
Esse post é a tradução do curso que tivemos com você, no semestre passado! Muito bom. Decidi retomar minhas inscrições...rs...quando quiser, passe por lá! :)
beijos,
Andressa
luiz gustavo disse…
ciranda


o vôo plumário
da ave-paraíso
sob um céu índigo glabro
onde espumas na neblina
rosáceas luas de cálcio

ver a
lamparina de alumínio
entre irisantes libélulas
ao limiar da primavera
num silêncio de garça

já as nuvens
entre nuvens
plúvias de grafite
cobrem a varanda
de papoulas

ah ! ciranda de libélulas !
noutros ventos alísios
flutua a auriflama
à deriva

entre estrelas de nácar
turvas asas de seda
de um (a)mor cego
nas órbitas fímbrias
do arco-íris
iluminaria
a minha língua

como um colibri
em equilíbrio oscila
no labirinto de lírios
e brincos de princesa

- um cenário à beira-céu -

risos em multilabros
num fragmento de sopro
a soçobrar no vício
em sigilo

nossos dias rudes
sobre a têmpora da tarde
deslizam como um negro cisne
no lago vítreo

a trégua do escar-
céu cristalino de
liras em tramas
sobre um mar de náuseas
neste espelho d’água
que se move
em (re)colhidas
pálpebras

donzelas em flores
como pássaros que se vão
as copas das grandes árvores

em declínio
este sol em brisa
nu sobre as vértebras

ventre trêmulo
em silêncio
do orvalho em meus ossos
de argila

entre lábios
sílabas falésias
se estendem
sobre o mármore

do mar
este mar
nu sobre as vértebras

onde a ave-paraíso (re)
pousa na paisagem
e intriga
Camila disse…
aqueles que
amar
(nus)
convida

o que eu acredito ser dificil...
Salve, Luís... Trabalho? Graninha? Ando sem tempo, mas, taí meu contato: 9276-0763
Loba disse…
sermos a comum palavra vida parece ser o anseio de todos - embora a maioria não pare pra pensar nisso.
belo grito poético!
beijocas
Elcio Tuiribepi disse…
Olá amigo...obrigado pela prsença lá no Verseiro...seu comentário deu um nó na minha cabeça..rsrs
Aqui fico assim de bobira vendo o que se poderia fazer com a paz no mundo...quem sabe um dia...
Um abraço na alma
Boa semana

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dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

LUTO

o mundo observa as Reich telas de televisão computação sensação estilização rostificação enquanto Israel se torna cada vez mais o principal anti-semita de si de nós mesmos infernizando irradiando dizimando atomicamente o judaico povo atual: o palestino, tão ao vau como o hebraico povo haitiano somaliano líbio sírio pois todo povo sendo diferente, é igual no laboratório da holocáustica Faixa de Gaza A câmara de gás Do faraó sionismo Impõe o milenar êxodo aos judeus palestinos Sob a proteção do nazismo Europeu Estadunidense Oligárquico Enquanto observamos as telas da enganação danação violação manipulação reificação O Hitler Benjamin Netanyahu Mandará matar esta menina Palestina-antes-judaica Yasmin, 6 anos vejam de fora do seu soss-ego pois já mandou matar olhem (de dentro da outrora homo sacer abandonada escravizada hebraica vida nua) sua mãe, Yolanda, calcinada assassinada por fósforo branco olhem lançado