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LUTO


o mundo observa
as Reich
telas
de
televisão
computação
sensação
estilização
rostificação
enquanto Israel se torna
cada vez mais
o principal
anti-semita
de si
de nós
mesmos
infernizando
irradiando
dizimando
atomicamente
o judaico povo atual:
o palestino,
tão ao vau
como
o hebraico povo
haitiano
somaliano
líbio
sírio
pois todo povo
sendo diferente,
é igual
no laboratório
da holocáustica
Faixa de Gaza
A câmara de gás
Do faraó sionismo
Impõe o milenar êxodo aos judeus
palestinos
Sob a proteção do nazismo
Europeu
Estadunidense
Oligárquico
Enquanto observamos as telas
da
enganação
danação
violação
manipulação
reificação
O Hitler Benjamin Netanyahu
Mandará matar esta menina
Palestina-antes-judaica
Yasmin,
6 anos
vejam
de fora do seu soss-ego
pois já mandou matar
olhem
(de dentro da outrora
homo sacer
abandonada
escravizada
hebraica
vida nua)
sua mãe, Yolanda,
calcinada
assassinada
por fósforo branco
olhem
lançado de um míssil
de
racismo
idiotismo
elitismo
egoísmo
anti-semítico
Hellfire

Mãe e filhas dizimadas pelos
Primeiro
Segundo
Terceiro
Totalitarismos
Da
Genocida
Suicida
Infanticida
Ocidentalização
Capitulação
Usurpação
da mundial
palestina
aqui
ali

multidão


Tanto mais semítica
a judaica/nazista
ocupação
tanto mais
britânica
francesa
holandesa
alemã
portuguesa
espanhola
corporativa
americana
foi e é
o sistema
de bens
de trens
de vinténs
de heféns
da colonização
da humilhação
da imposição
da destruição
da capitalista
ocidentalização

pois o palestino
é o semítico
povo
destinado
escolhido
como o povo
por si

povo
anti
anti-semita
pois
o palestino
é o semita
povo
xiita
sunita
budista
povo
de
povo
sempre
de
n-ovo

por isso
ao matar
palestinos
o anti-semitismo
israelense
mata
o em si
povo
de
si
mata o judeu
povo
povoado
de
êxodos
anti
anti
mítico
balístico
logístico
místico
anti
anti
semítico


atando
no presente
da ordem
Obama
da desordem
de bombas
o futuro
do povo
fora
de
si
de
ti
de
mim
matando
o olhar
de
Yolandas
e
Yasmins
o povo
por
vir

Comentários

Toninho disse…
Muito bom seu grito indignado reflexivo e conclusivo da intolerancia ignorante que assola uma faixa e todo mundo se cala, como se fosse problema dos outros. Excelente inspiração da dor que sangra.
Grato por me trazer aqui,gostei,gosto dos que se rebelam a toda forma de opressão,intolerancia e covardia.
Meu abraço amigo.
Ira Buscacio disse…
Fico me perguntando: Como um ser tão biológicamente perfeito pode abrigar uma alma tão deformada?
Nossa história é uma cartilha de vergonhas, que a imbecilidade insiste em rezar.
um abç, poeta
Everson Russo disse…
Sempre haverá espaço a um desabafo meu amigo...bela postagem,,,abraços e um belo dia pra ti.
Caro amigo

Os donos
do mundo
sempre
encontram
uma forma
de repetir
a história
e atribuir
aos oprimidos
uma culpa
talvez por existirem
e acreditarem
na liberdade.

Que amar seja para ti
o objetivo de cada instante.

Cecilia sfalsin disse…
Ahh, como a nossa alma é gritante mediante as injustas realidades do mundo não é mesmo? Sinto em sua poesia o cantar da justiça e o lamento do que não vemos.....

Grande beijo e estou aqui retribuindo sua saudosa visita em um dos meus blog....Sejas sempre bem vindo...:) e obrigada

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dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da