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antropofagia


Se joga
ávida
a vida
não ida
a-vir
na indignação
precipício
principia
pia
batismal
rebento
bento
de não
tremendo
no firmamento
molecular
milenar
das hastes
fibras
galácticas
do deserto
do cu
buraco negro
constelar
no vento
a voragem
evento
viagem
entre o amar
do mar
indefinidos gozos
com o arco-íris
solar
no vazio
do dia
que nasce
nas costas
alando-se
adernando-se
evaporando-se
estomacal
no grosso
intestino
de tempestades
de
barcos
à deriva
das chantagens
de
atar
facas
nas
faces
de
cagar
matar
no
formigueiro
de antes
contra
o
depois
pois
tudo
é
chantagem
a ideologia
de aceitação
do presente
sem
laços estelares
chantagem
em
tudo
no lucro
de
lutos
a nos
destecer
de deixar
de
nascer
chantagem
cínica
de conformismo
com o que
tem sido
sismo
de ismos
de
moralismos
de
ressentidos
sentidos
idos
sem
melros
no caos
lunar
que sabem
never more
que nas casas
sem asas
dos ricos
onde não existem lugares
hangares
ao longe
de cuspir
que é na cara
deles
cleptocratas
despóticos
viola
dores
de
futuros
verdes
frutos
maduros
que se deve
escarrar
enquanto
cosmos revoltos
as desmedidas
lebres
na tartaruga
das
abelhas
nas
borboletas
em tudo
nus
banhos de
nexos
do nada
amplexos
sem deuses
repletos
de
adeuses
começamos
sem medo
no meio
dos
fabulosos
cantos
anversos
de
fatos
atos
de
favos
invertidos
de
mastros
nas
línguas
lambendo
o mel
de
versos
diversos
na boca
fenomenal
nunca
monumental
do olfato
feto
do
eito
leito
do
leite
na audição
do
tato
da
onça
da visão
no
no louvor
da
loba
perplexa
uivando
nas montanhas
de
amoras
o
sabor
sem
rancor
de
virar
cor
dança
de
figos
vigor
até
quando
ainda
sejamos
apenas
o

de
algures
ali
no
acolá
de
caquis
(quem
suportará
acreditará
suporá?)
aqui






Comentários

São disse…
Mais um poema que nos entra pela alma como lãmina afiada!

Boa semana

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dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

LUTO

o mundo observa as Reich telas de televisão computação sensação estilização rostificação enquanto Israel se torna cada vez mais o principal anti-semita de si de nós mesmos infernizando irradiando dizimando atomicamente o judaico povo atual: o palestino, tão ao vau como o hebraico povo haitiano somaliano líbio sírio pois todo povo sendo diferente, é igual no laboratório da holocáustica Faixa de Gaza A câmara de gás Do faraó sionismo Impõe o milenar êxodo aos judeus palestinos Sob a proteção do nazismo Europeu Estadunidense Oligárquico Enquanto observamos as telas da enganação danação violação manipulação reificação O Hitler Benjamin Netanyahu Mandará matar esta menina Palestina-antes-judaica Yasmin, 6 anos vejam de fora do seu soss-ego pois já mandou matar olhem (de dentro da outrora homo sacer abandonada escravizada hebraica vida nua) sua mãe, Yolanda, calcinada assassinada por fósforo branco olhem lançado