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a metafísica do lobby

lobby
da
bélica
indústria
tétrica
do dinheiro
na
ética
do fuzileiro
no
holocausto
da
técnica
de
lobbies
de
lobotomias
de
guerras
de
armas fabricamos
armas vendemos
armas espalhamos
armas divinizamos
proféticas
armas genocidamos
nas guerras de tolos
contra todos
cinéticas
nas artes de matar
disfarçadas
em artes
de
odiar
e
amar
mais lobbies
na gente
mesmo
lobby de
eus
seus
nossos
troços
meus
lobby
pra
foder
lobby
pra
ter
lobby
pra
saber
lobby
pra
ascender
lobby
pra
ganhar
nunca
pra
perder
lobby
de
render
vidas
submeter
cemitérios
de
lobbies
de
querer
mais
lobbies
de
reter
o
em si
de
tecer
o
ser
no
campo de batalha
terra
mar
ar
a
armadilhar
planetário
hilário
contra
tudo
suicidário
que
são
estrelas
de
entretecer
santo sudário
as
fortuitas
constelações
gratuitas
de
viver



Comentários

Ana Bailune disse…
E vamos ficando cada vez piores... lá vem mais uma guerra.

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UTOPIA

entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...

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