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é sempre
um exército
dentro
de
outro
tomado
de
assalto
por
enxames
de
outros
tal
que
exército
dentro
de
exército
são
sempre
legiões
de
gentes
boas
literalmente
legais
desarmadamente
nos
sorrisos
armadas
engalfinhadas
é
sempre
aos
normais
aos
respeitados
aos
sérios
aos
ingênuos
aos
premiados
aos
famosos
aos
anônimos
que
se
enfrenta
quando
se
combate
contra
o
desigual
dentro
igualmente
do
desigual
dentro
de
manadas
de
iguais
desiguais
é
sempre
uma
legião
dentro
de
outra
mais
dentro
ainda
de outra
é
sempre
ao
sempre
que
se
combate
quando
se
salva
em
qualquer
pluma
o
singular
de
qualquer
puma
em
qualquer
uma

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UTOPIA

entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...

tudo está dito/nada está feito

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