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o que degradou
sua imensa
pupila?
nela cosmológicos
horizontes
tramavam
dando
o
que
não
teve
tinha
tem
pra
quem
não
foi
era
é
no
lago
feliz
nadando
pelado
na
loucura
diante
de
uma
porta
fechada
onde

via
arregalada
infinitos
estreladas
o que
atrofiou
sua
retina,
sua
narina
sua
saliva
seus
sons
seus
atos
seus
tatos
seus
pensamentos
intactos
vastos
se
tudo
que
podia
não
se
rendia
a
contratos
simplesmente
se
exercia
em
desejos
fartos,

se mexia
lato
em
tudo
que
vivia
casto
no
que
não
havia
de
fato
em
nenhum
lugar
tido
ido
tratado
em
realismos
capturados?

O
Que
Tomou
Viciou
Amedrontou
inviabilizou
acovardou
matou
sua
imensa
demência
sua
imensa
saúde
fora
de
toda
leniência
sua
imensa
insciente
ciência
fora
de
vis
vivências
em
febris
estados
de
doença
assim
como
fora
de
abris
cruéis
cartéis
de
abstinências
em
servis
aderências
aos
fuzis
de
cotidianas
absorvências?

Comentários

REINVENTANDO disse…
Luis, belo texto para reflexão, mas preciso ir para oftalmologista urgente,fiquei tonta ao ler seu post!!
Parabéns pelo blog.
Abraços.Sandra
Lia Noronha disse…
Luis:a s palavras por aqui..vivem soltas..mas harmonizam-se...sempre!! abraços meus

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UTOPIA

entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...

tudo está dito/nada está feito

quis escrever um conto. Os dedos começaram primeiro que eu, digitalizando. então pensei no como os dedos podem digitalizar sem mim, como podem ter memória própria, escrever e escrever-se, assim, como quem escreve e se escreve, a história biográfica da memória testemunhal de um dedo. e o dedo, ou os dedos, começaram a... se... e ficaram com preguiça. passado um tempo, por preguiça de freqüentar outros ofícios, de fazer outras coisas que tinha que fazer, naquele momento depois agora, depois daquela outra preguiça, entrei finalmente neste arquivo e vi o texto aqui inacabado, pensei que talvez já pudesse estar ou ficar inacabadamente pronto ou prontamente inacabado se apenas deixasse ele, este aqui, acabar no ficaram com preguiça, mas os dedos começaram a recuperar a sua memória digitalizante e começaram a escrever novamente, e escreveram até aqui, até aqui, até aqui, até aqui, não vou dizer mais até aqui, pra não enjoar o leitor, e foram escrevendo até aqui porque eram dedos e dedos n...

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