Pular para o conteúdo principal
Dia das mulheres

porque
o dia das mulheres
esqueceu sua não
origem
vertigem
fuligem
fabril
febril
incriminadora
diante da patronal massacre
opressora
diante da greve feminil
liberadora
o dia das mulheres
doura
iludido
seduzido
convencido
rendido
na pílula do orgasmo
envenenadora
de
cinismo
de
hipocrisia
de
demagogia
de
machos
que
o
exaltando
agouram
exemplo
cabal
de
que
o
patriarcado
monumental
vindoura
sensacional
coordenando
fatal
a
moura
parede
no
horizonte
das
mulheradas
peladas
regaladas
na
paisagem
do
capital
frontal
onde
a
linha
do
mar
com
o
infinito
não
se
encontra
indefinida
e
faz-se
falo
na
fala
do
entalo
do
boquete
do
fogão
na
concha
do
carro
a
combustão
de
Édipo
Na
Esfinge
Do
Dinheiro
O
Dólar
Esconde
As
Dores
Das
Dolores
No
Jogo
De
Máscaras
Em
Que
Pouco
Importa
Se
No
Rosto
Das
Flores
na
Digital
do
Lucro
Escrotal
Se esboce
Uma
Patroa
Ou
Um
Patrão
Pois
É
Tudo
Igual
Na
Civilização
Burguesa
cacetal
E
vaginal
não
importa
tudo
é
ordinária
salmoura
senhorial
onde
nela
por
ela
com
ela
no
mar
do
ar
da
abstração
do
dólar
tudo
q
é
sólido
enxofre
guerras
infanticídios
mulherescídios
é
extraordinária
fixação
vitimária
na
pétala
que
voa
ao
leu
a
única
saída
não
otária
sem
véu
seja
a
saíra
nas
asas
da
safira
da
não
compulsão
de
si
estoura
outra
mulher
sem
proa
porque o dia das mulheres
como o dia dos índios
nos lembra que todos os dias
são os dias dos bárbaros civilizados
como estado de exceção
de
estado
de
trégua
a
cortina de fumaça
às
léguas
esconde
os anos, as décadas, os séculos, os milênios
dos
machos
machucados
que
somos
ambos
homens
e
mulheres
gays
travestis
e
juritis
tal
tem
sido
invicto
os
dias
das
iras
sendo
na
vulva
das
uvas
nas
liras
que
deliram
inusitadas
rimas
sem
medos
de
nós
retrós
no
ovário
vazio
dos
frutos
dos
futuros
as
mulheres
nos
homens
nos
abdomens
das
fomes
vem
viram
que
todo
aqui
em
si
convertido
é
motivo
de riso
invertido
e
outros
cosmos
não
este
prostituído
buscam
destituídos
de
ressentidos
tidos
idos
doídos
tal
são
seus
sentidos
vindos
quando
todos
os
dias
serão
de
ninguém
lindos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

LUTO

o mundo observa as Reich telas de televisão computação sensação estilização rostificação enquanto Israel se torna cada vez mais o principal anti-semita de si de nós mesmos infernizando irradiando dizimando atomicamente o judaico povo atual: o palestino, tão ao vau como o hebraico povo haitiano somaliano líbio sírio pois todo povo sendo diferente, é igual no laboratório da holocáustica Faixa de Gaza A câmara de gás Do faraó sionismo Impõe o milenar êxodo aos judeus palestinos Sob a proteção do nazismo Europeu Estadunidense Oligárquico Enquanto observamos as telas da enganação danação violação manipulação reificação O Hitler Benjamin Netanyahu Mandará matar esta menina Palestina-antes-judaica Yasmin, 6 anos vejam de fora do seu soss-ego pois já mandou matar olhem (de dentro da outrora homo sacer abandonada escravizada hebraica vida nua) sua mãe, Yolanda, calcinada assassinada por fósforo branco olhem lançado