Pular para o conteúdo principal

legião americana
nada mais fez que acreditar no que nos dizem, que a democracia é o governo do povo que a liberdade de expressão assim é se o dissenso for sua asa de sucuri rastejando no arco-íris sem espiões não tripulados vivia a palavra amor como ato puro da criação de si por meio da nudez recíproca sonhava em ser aviador adorava a elegância dos urubus com seu voo de bailarina de penas pérolas negras tinha 11 anos seu nome era mohammed al-jahmi tuaiman de Iêmen depois que a máquina da morte queimou seu pai e sua mãe substituiu o sonho pelo medo não entendia como do ceu de repente pudesse surgir o fogo do inferno justo o ceu em que voava dançando na imaginação em 2015 fez 13 anos o antigo testamento invisível o mirou a partir das vibrações do chip do telefone de seu irmão mais velho igualmente tornado carvão pelo cuspe de fogo das nuvens estavam todos na lista dos terroristas elaborada pela ditadura que faz cinema com os sonhos alheios enquanto decide a morte coletiva no sábado dia 16 seu celular herdado tocou sob a forma de uma explosão agora é apenas o toco de carvão humano no mesmo instante que a voz rouca dos trovões acionou seu número de celular o destruindo Obama com um pau de selfie tirava foto de si da Casa Branca sorrindo nas telas de televisão e de computador de todos os lugares do mundo adiantaria pouco dizer que ele um dia aprenderia se ressuscitasse que a máquina de matar além de se chamar dron avião não tripulado TV globo filmes infantis é antes a legião americana nos queimando vivos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Deus

Deus é puro sexo E tem o gozo do universo Com seu falo vaginado Penetra e é penetrado Pelo cosmológico Devaneio de amplexo Sua transa etérea De buraco negro de verso Suga e transfigura A ilusão de ser matéria Que lubrifica e infla A vida de vidas O infinito de finitos As polipresenças De ausências.

UTOPIA

entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...
dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid...