entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...
Comentários
Mas para que servimos? Nós nos servimos?
Driblar o egoísmo e esculpir a ternura de vênus ou apolo na litofagia de nossos tesões, eis uma questão poética de Luis.
Ou será, também, poeticamente, apenas um jogo califônico, garimpando prazer na âmbígua possiblidade sintático-semântica de pôr em circulação as expressões "eterna" e "é terna"?
Aos poetas, se lhes aprazem o jogo, como se vê no "suor dos homens, a eva por ação", conforme o cantou Paulo Netto.
Abraço, Luis. Não me esqueci da promessa de seu livro nem da agradável festa que ingastou em grandes afirmações após o lançamento. Esses 40tões e 50tões (Paizinho de Ibiraçu) são muito doidos, vc não acha?
Mestre Luís, a cada dia se renova o meu deleite em vir aqui, em ver a cor, vadia e simbólica, de teu blog.
Grato pela visita no Eu-lírico.
Um poema só se completa no ato da leitura. Tenho me encontrado nas tuas leituras.
Abraçamigo.
Um abraço.
Gosto muitos dos seus textos sobre o amor, a singeleza das coisas simples, tornam-se inesqueciveis para mim, assim como a flor é do seu poema.
abraços
re
o homem guerreiro,o novo Sisifo
Abraço, sr. Poeta!
Um abraço.
Belo e profundo o seu poema.
Parabéns, poeta.É maravilhoso percorrer estes versos com você.
Com carinho
Ilaine
Abração
Jacinta
(fico constrangida de comentar aqui, pela excelência dos seus escritos e dos comentários).
beijo Poeta
Beijinhos e até breve.
;O)
Ternura escorrendo em flor.
Abraço.
:)
:)
até
Lindo o poema!
Beijos
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