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surgimento

o poema não surge do acaso
não surge do amor
do ódio
da história
do desejo
- o poema não é Maomé, Buda, Cristo –
upoemasurgidavidaondituduestaincluidu

Comentários

YvyB disse…
tudueinclusivitrasprazeresinominaveis...

B
Eu
lula eurico disse…
Agora curtíssimos, breves lufadas poéticas.
Bom te ver de novo aqui.

Abraçamigo e fraterno.
Sabrina Mata disse…
Em poucas palavras resumiu um grande sentido... o poema é um grito preso no ar... solto pra quem nåo se limita enxergar.

Keep going...
lula eurico disse…
Ah, mestre, não resisti e encaixei o teu tiziu em poema novo. Depois veja ele por lá.

E receba meu abraço.
herbert farias disse…
O poema é o antidireito.
O poema é o esquerdo que triunfa, nem tanto, porém, para que não se glorie e deteriore.
O poema é o rés do chão, sentados todos na varanda, para cantar o desenredo>
O poema é o que o mestre desescreveu ao pupilo, para que este aprenda no seu eu proscrito.

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Deus

Deus é puro sexo E tem o gozo do universo Com seu falo vaginado Penetra e é penetrado Pelo cosmológico Devaneio de amplexo Sua transa etérea De buraco negro de verso Suga e transfigura A ilusão de ser matéria Que lubrifica e infla A vida de vidas O infinito de finitos As polipresenças De ausências.

UTOPIA

entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas ...
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