entoar: amar quixotescas armaduras, de cavalharescas andaduras, de ondas de lábios ávidos de mar, celas cósmicas, de lânguidas mangas éticas, pitangas de árvores de flores de copas, de frondes continentais de amores, sem ilhas de tédios de horrores, ou gols de tiros de mortes, de chutar chuvas de balas de alas, de narcísicos consumos de humos, doces idólatras idiotas, a chupar, a saliva de acusar, pra roubar e pra matar, quando o que é torta, quando a porta da janela que importa, é a de criar o atar as traves aves de retângulo de céus de paraísos de relâmpagos, de infernais mananciais, de invernais verões de rebeliões, por comemorar a cerimônia de vôos de chamas de larvas, de celestiais terrenais viscerais, a festejar pilhas de elétricas usinas, de vitais vitrais campos, sem rivais, a coletivizar os subterrâneos lençóis de águas de sóis, de sedes de redes de girassóis, abertos horizontes cobertos por suores de louvores, nos corpos a corpos, brindes de convites, a desarmar as armas
Comentários
Parabéns.
Lindo poema, realista e um pouco triste.
Abraço
Olha, o Mina tá quase lá! to fazendo ultimos acertos, saudades da sua presença inquietante, pra pôr um pouco de rima: professor, amigo e militante! ehehehe
Abraços
rê
Beijos.
belos versos...
Outros, com fases tantas e ondas sem fim.
' Não ser é outro ser". Fernando Pessoa.
Bom fim de semana, poeta! Beijos