No ano x , y foi até a rua w e comprou uma pistola calibre progresso. No ano x + 10, y chegou em sua casa e desfechou tiros contra o corpo. Depois de morto, y foi aludido num telejornal. Neste, seu suicídio não simbolizava nada. Apenas mais um morrera. No entanto, o silêncio, dissimulado através da indiferença, dominou de tal maneira os espectadores, que seus corações falaram uma linguagem de mistério coletivo. Y talvez fosse a liberdade? a desmassificação? O homem que se inventa? A mulher que se desmasculiniza? O jogo de gays nos jardins de caminhos que se bifurcam entre gostar de homem e mulher? As multinacionais das rebeliões do sul e do Oriente Médio, com seus fundamentalismos de comunismos, de operaísmos, de chavismos, negrismos, indianismos, tribalismos, software de livres ismos, de teias de balanço nas veias abertas das redes de pluralismos, tomando a Bastilha dos endinherados fundamentalismos, acovardados em abstracionismos, exibicionismos de retardonarcisis
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888