em homenagem à minha filha, e muito além de Édipo, publico o novo poema que ela, Raíssa, disponibilizou no blog dela. o endereço é: http://raissasofia.zip.net/ abaixo, o poema. Ela tem 15 anos recém-feitos. E o velho assovia... Assovia pra onde? Assovia por onde? Não sei. E o velho assovia... Assovia pra quê? Assovia de quê? Não sei. E o velho assovia... Assovia pra quem? Assovia de quem? Não sei. E o velho andava... Andava pra onde? Por quê? Não sei. E o velho cantava, E ele gritava, E ele deitava, E ele sonhava, E ele brincava... O velho vivia, Morria, Sorria, Agredia, Por quê? Nem ele mesmo sabia... E ele queria saber o porquê de morrer, Queria saber o porquê de viver, Queria saber o porquê de amar, Queria saber o porquê de assoviar, Queria saber o porquê de cantar, Queria saber o porquê de ser ele... O velho queria saber o porquê de ser velho, O porquê do vôo dos pássaros, Do latido dos cachorros, Do zunido das abelhas que o atormentavam, Queria saber o porquê de não poder ser l
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888