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estados unidos

Estados Unidos 46 milhões de pobres sem perspectiva alguma de sair da situação de pobreza no país do dinheiro-deus com mais pobres empurrados dólares abaixo pros abismos da humilhação, fome, desespero, 1 de cada cinco crianças passa fome 26 milhões de pessoas necessitam do programa federal de alimentação pra se alimentarem 1 milhão de pessoas sem lugar pra morar Dos quais mais de 100 mil são veteranos de guerra 9 milhões de emprego se esfumaram com a crise econômica provocada pelos banqueiros O nível de violência doméstica foi às alturas infernais A violência urbana cresce incontrolavelmente dia a dia O país com o maior contingente de presos do mundo O país com a mais próspera indústria carcerária do mundo Dos miseráveis Dos famintos Dos empobrecidos Dos violentados Dos assassinados Dos sem casa Dos Dos 2/3 são negros, mulheres, crianças, idosos, gays, latinos, mulçumanos Enquanto isso, O 1% mais rico jamais foi tão rico com incremento de mais de 80 por cen

natal natal eixo de guerra queixo de gueixa que erra as unhas na pluma da era onde uma cabeça vazia lobotomiza a guelra que se afoga no glúteo do lobby no saque do craque em que drogado dizem ajoelhas e crerás coagulando em Um único ato Crime e castigo Aí onde Jamais poderá Pagar Pelo Que Tem Feito No Leito No Eito No Confeito Do Com Efeito Na Barafunda Que Nos Afunda Na Confusão Da Fusão Da Promessa Com Sua Traição Do Possível Com Seu Aborto De Serpentes Assim Com Cristo seja Um Vinco De lápis no Cismo do Confisco Dos Soberanos Das Transcendências Assim Nada Tem Ele Com A inquisição Que Em Seu Nome Matou Outros Cristos Giordono Bruno Assim Também Seja Marx que Em Seus Escritos De Estrelas Abelhas Operárias Não Era E Não Foi Stalin Nem Burocrática oligarquia socialista que falavam em seu nome cristo e Marx São Riscos No Horizonte De Um Cosmos Todo Nosso Porque De Ninguém Porque Sem Queixa Porque Sem Gueixa Porque Nada Nem alguém nele farão facarão serão Refém Sim Sigamos A Estrela De Belém

libélula

pra constelação cadentes estrelas apelo na liberação de si nado na imersão do peixe na luz do feixe na canção do duelo na multidão do vitelo na metafísica da verde maduração no óvulo martelo da nutrição no cu em que desvelo a explosão do belo bater de asas do falcão nele paraquedo na contramão que desgelo no polichinelo da revolução dos singelos mares sem castelos na criação sem flagelos os naipes de viração nos amarelos girassóis de van gogh as atmosferas dos nus paralelos que não modelo porque sem submissão libelo ebulição de elos de povos em armas de anelos lá onde ali migro na ação do acolá que livre nos libélula
é sempre um exército dentro de outro tomado de assalto por enxames de outros tal que exército dentro de exército são sempre legiões de gentes boas literalmente legais desarmadamente nos sorrisos armadas engalfinhadas é sempre aos normais aos respeitados aos sérios aos ingênuos aos premiados aos famosos aos anônimos que se enfrenta quando se combate contra o desigual dentro igualmente do desigual dentro de manadas de iguais desiguais é sempre uma legião dentro de outra mais dentro ainda de outra é sempre ao sempre que se combate quando se salva em qualquer pluma o singular de qualquer puma em qualquer uma
não me importo com as direções não me importo com as aceitações não me importo com observações não me importo com as correções não me importo com as ponderações não me importo com as fundamentações não me importo com as corporações não me importo me importo com as situações não me importo com as alegações não me importo com as explicações não me importo com as sofisticações só me importo com o que - vivendo - não nos mata e no infinito nos ata
onde venço me rendo onde dissimulo ganhando ou não me traio onde me asseguro -ou tento- prestígio prêmio vantagem reconhecimento tudo que teci teço tecerei mares rios ventos estrelas pardais negros índios mulheres gays latinos asiáticos crianças pobres partículas de amores de inventos de faíscas flores mato num só ato seus olores indiferente a seus estertores onde não venço não dissimulo não me asseguro aí poeto o onde e nasço na imortal verdade onde morro na morte e ressuscito na mortalidade

futuro

um oculto dentro de um mistério dentro de um claro enigma assim será o que seremos se não nos rendêssemos ao que temos sido

panteísmo

cheirou as curvas do tempo sentiu nas costas as infladas veias dos contratempos de museus, fósseis intentos mortos, por sérios pensamentos marcados, pela fúria dos violentos homens de rigorosos altos firmamentos que não veem, no chão tremendo, as vidas se criando nos momentos - de tanto umbigo nos olhos do do tormento – não cheiram os baixinhos amando ventos dos festivos terráqueos rebentos que nascem simples na carícia sem milícias nas manjedouras delícias que douram nos brios de nexos vales nos seres de cios reles lambem a vulva que voa nas cordas púbicas da cenoura nas sem polícias palpáveis mordidas de malícias aqui - festim bucetal ouram as sementes que vindouram no fode do bode no pode do bote entoam línguas que voam

contra os maniqueísmos

os países que estão apoiando os estados unidos, em uma nova guerra, que pode se transformar em mundial acabando com o planeta são: Inglaterra, frança, Itália, Canadá, Austrália, Arábia saudita, Qatar, Israel, Espanha contra os maniqueísmos depois de tudo, da colonização da áfrica genocídios destruição pilhagem você acredita que exista um primeiro mundo civilizado e um terceiro mundo bárbaro? Depois de tudo, da matança de índios da escravidão sem fim de negros do roubo de toneladas de ouro de prata dos sangues da veias latinoamericanas depois das receitas recessivas ladras impostas pelo fmi pela omc depois dos golpes militares depois depois você acredita ainda em honestos europeus-americanos e corruptos nós depois de tudo das guerras e mais guerras justificadas com mentiras e mais mentiras você ainda acredita em ocidente bom e oriente mau? depois de tudo ou se acreditamos neles se os louvamos ou somos

a metafísica do lobby

lobby da bélica indústria tétrica do dinheiro na ética do fuzileiro no holocausto da técnica de lobbies de lobotomias de guerras de armas fabricamos armas vendemos armas espalhamos armas divinizamos proféticas armas genocidamos nas guerras de tolos contra todos cinéticas nas artes de matar disfarçadas em artes de odiar e amar mais lobbies na gente mesmo lobby de eus seus nossos troços meus lobby pra foder lobby pra ter lobby pra saber lobby pra ascender lobby pra ganhar nunca pra perder lobby de render vidas submeter cemitérios de lobbies de querer mais lobbies de reter o em si de tecer o ser no campo de batalha terra mar ar a armadilhar planetário hilário contra tudo suicidário que são estrelas de entretecer santo sudário as fortuitas constelações gratuitas de viver
nos laboratórios de tortura de guatánamo presos sem juízo que cometeram o crime de serem xiitas, mulçumanos uma nova cruzada ocidental em Cuba, vigiada e punida por mais de 50 anos de bloqueio romano uma nova cruzada ocidental no campo de concentração neonazis a que chamamos de palestina projeto de um planeta palestinado uma nova cruzada ocidental nos aviões não tripulados alta tecnologia bíblica de matar danos colaterais o velho testamento e o novo tormento sempre do alto nos dizimando uma nova cruzada ocidental no Iraque irradiado,abortado, saqueado, genocidado com mais de dois milhões de crianças assassinadas, uma nova cruzada ocidental na líbia invadida, sacudida, formigueiro por mercenários fundamentalistas a que chamam de frente pra libertação, da morte, bem-entendido, uma nova cruzada ocidental na áfrica dividida, dizimada, escravizada e neoescravizada pelos racismos celestiais uma nova cruzada ocidental na síria atacada por petrodores de
umas amoras de estrelas azulam os flautins das tetas umas goiabas de relâmpagos avermelham as patativas nuas uns girassóis noturnos amarelam os sanhaçus das pepitas uns caburés de ressacas esverdeiam os desejos das ruas umas constelações de arapongas laranjam os sulcos das letras uns melros de vibrações lilasem as clandestinas mutretas uns pardais de vendavais algazarram rosas nas carnes cruas quando umas corujas de temporais escarlateiam eras imperfeitas quando uns periquitos de cosmos prateiam nos mares as luas aí onde não somos mais que arcos-íris dos rumores das tretas
para o amigo, auro não sou homem mulher gay puta fiel infiel negro branco amarelo brasileiro estrangeiro sou inominável me desfundamentalizo me desconfesso de me tecer e no fundo do raso do poço me faço sem ser sou o que não somos não temos sido o que não poderemos ser no não de me destecer sou o não auroro quando nem perdemos nem vencemos nem sabemos nem nos temos quando não nos retemos quando aquém além de mim de nós extremos estremecemos constelações entretecemos
quero um presente sem valor desembrulhado sem essências sem aparências sem que assim se enuncia: sou pobre mas honrada prefiro morrer lutando que viver de joelhos ao pau e à voz doce à luta digital e cibernética não quero alimentar a mão que nos tira a coragem a ousadia a criação a invenção o tesão o comunismo sem ismos visgos de monismos a morte esporrando-nos desde de zangões com cacetes pirotécnicos de vilões nos drones remix do deus dos vulcões de castas etárias noturnas diárias de lombrigas de umbigos, parasitárias, com suas revoluções suicidárias não me suicido no trem da história, este é o não poema ou o não presente, nem regresso nem progresso, o capitalismo não pode parar sempre avançando, sem olhar pros cafundós, pros planctos cós de atar o nó do retrós com as fós dos plutônios empobrecidos de nós contra as arribações das gerações sempre olhando pra baixo, os baixios de suores de capoeiras de misteriosos retornos festivos de doi
brindo ao que não tem sido garantido o que não vem sendo enaltecido - a si mesmo faz-se esquecido brindo o que não tem querido prêmio nem castigo fora da bonança entretecido indo aonde não alcança o cálculo das finanças - das alianças laços lanças brindo ao que não se soma nunca o que se toma tampouco o que se retoma dentro das redomas brindo o que não é trauma não pleiteia o que apruma acaso de plumas e se faz como uns e umas nunca como teológicas sumas brindo o que não se acalma não se contém na alma salto de puma brindo ao retirante ao feirante ao migrante ao rinoceronte - e seguimos atrás sem cultos radiantes ocultos diamantes sempre vicejantes independente das bacantes delirantes somos sempre insensatos divagantes na onda das letras errantes que escrevemos tanto que esquecemos o que fôramos quando tínhamos sido o que jamais poderíamos ter entretecido sob o ceu dos aflitos que co

fomes lunares

A fome no estômago do homem é mais que a fome que pão come é fome de muitos abdomens de muitos estômagos de nomes de asas de casas de alegrias vastas até a quadratura do círculo das lascas onde do cérebro se come as cascas não é fome da miséria, diária ração, financiada na mola da ola da esmola que amola a faca em nefastas ponderações na carne viva dos pobres, humilhações, é fome de muitos nomes, imaginação, criação, recreação, inquietação, ação que não é apenas ração, mas inserção de proliferação de solução, na resolução de tomar a política pelo estômago da mão, e, tomando-a, torná-la política da indignação, em rebelião, em liberação, em revolução, pra tal, não é a miséria da mola da ola da esmola, que será o vau do varal da incontida transformação, do humilhado povo, que só sabe ouvir não, em ovo de povo – nascimentos de acontecimentos inventada fome de orquestração que queima ferve cozinha até a morte o ventre da besta com o só se alimentar de

venezuelar - homenagem aos 59 anos de hugo chávez, se não tivesse sido assassinado

não existem alternativas o inevitável – parada cardíaca no miocárdio do cardápio ocidental– circunda o dentro e o fora do dentro cobrindo a carapuça do capacete envenenado na ponta da flecha do míssil da plutônica ogiva de veneno na peçonha ditirâmbica dos rostos civilizados o disfarce de primaveras da história de outonos nas folhas caídas da noite solar dos tempos roubados dos outros chamados de bárbaros onde nascer uma aventura prodigiosa tornou-se por um desvio do desvio das vias desviadas de amar cantar pensar o horizonte dos começos do matadouro no chifre do touro o estouro da bomba do acatemos aceitemos rebaixemos humilhemos amedrontemos aos fluxos furtos nus do dinheiro na veia o pus do convertido trabalho vertido à nudez vestida da ordem da igreja monumental onde mesmo a desordem ainda que horizontal do capital na dança das pernas o bigode do bode passeia nos bondes dos condes na fruta da

chantagens

Tudo é chantagem, por todo lado, Alado, alando-se, desalado, tudo É chantagem contra a liberdade O pior de tudo é ceder Às chantagens Chantegeando-nos Ao chantagear Nas explicitas listas chantageadoras Nas listas dos chantageados Por buscarem um mundo sem chantagens Encarnadas A mais evidente chantagem A de ser pobre O encarnado chantageado Olha que vou te matar Você nada tem pra me empobrecer Ou na de ser mulher Olha que vou te calar Você nada tem pra me femininizar Ou na de ser negro Olha que vou te prender Você nada tem pra me enegrecer ou na de ser gay vou de sacanear você nada tem pra me homossexualizar Ou na lista dos saberes impróprios Olha que vou te emburrecer Você nada tem pra eu aprender Ou nas listas secretas de chantagens Tão secretas que existem sempre listas Ainda mais secretas em secretas listas Secretas de chantagens secretas O segredo dentro do segredo dentro do segredo Tal que tudo está explícito Porque chantageados morremos deixan

fim da metafísica

a civilização não su prime com prime re prime a velha barba abraánica de terremotos maremotos de nostálgicos álgidas algemas cálidas dos soberanos bárbaros deuses de patriarcados de incautos cautos cios de sacrifícios a barbárie ela na flanela da janela da panela da cancela dela a aperfeiçoa a incrementa a enfeitiça a pluraliza mortadela a remodela numa massiva e persistente dormente lavagem de consciência de veladas velas de sexo na bunda das mexidas das gozadas manivelas de peles que são carnes de vitelas de rins no coração do estômago nos sangues das querelas no seio do bico da bandeira da épica confeitada torta de horta morta na ambição dos efeitos de outorgar aos ceus a confiança na virtuose da virose sempre apostando na apostasia do ocidente destino manifesto ao alcance universal da conquista de uma feliz empresa burguesa no hamburguer endocolonial escrotal monumental demencial paradoxal incremental e tal no surf das ondas das exigência

Poema de Pedro Sevylla de Juana

Globalization Pedro Sevylla de Juana Usa, China, Japón, Alemania Pude ser tu cómplice en la cuadratura del círculo y del triángulo isós celes. Pude serlo cuando rabia y osadía, se enfrentaron con tus únicas fuerzas al brutal atropello dominante. Palestina, Sierra Leona, Burundi Pude ser tu cómplice en defensa de la cosa pública puesta entre paréntesis por la rapiña privada. En una parte lo común y, enfrente, el individuo aislado nutriendo su egoísmo. Belleza acorralada de las flores, de la ternura, de la solidaridad fraterna, bajo un cielo de pólvora sobre una canción protesta. Tayikistán, Swazilandia, Mozambique Pude ser tu cóm plice pero no supe aprovechar la rara ira de la mano izquierda bañada en el óleo inconformista, rebelde, de tu sangre de fragua, la que templa el acero de la espada. Honduras, Surinam, Guatemala Ahora es tarde, me dices, languidece la queja entregada a la obediencia sumisa. El Papa tararea mi canción. Y la tira

antropofagia

Se joga ávida a vida não ida a-vir na indignação precipício principia pia batismal rebento bento de não tremendo no firmamento molecular milenar das hastes fibras galácticas do deserto do cu buraco negro constelar no vento a voragem evento viagem entre o amar do mar indefinidos gozos com o arco-íris solar no vazio do dia que nasce nas costas alando-se adernando-se evaporando-se estomacal no grosso intestino de tempestades de barcos à deriva das chantagens de atar facas nas faces de cagar matar no formigueiro de antes contra o depois pois tudo é chantagem a ideologia de aceitação do presente sem laços estelares chantagem em tudo no lucro de lutos a nos destecer de deixar de nascer chantagem cínica de conformismo com o que tem sido sismo de ismos de moralismos de ressentidos sentidos idos sem melros no caos lunar que sabem never more que nas casas sem asas dos ricos onde não existem

biopoder

relações sexuais monogâmicas plurigâmicas playgâmicas amantegâmicas internéticas zonais sazonais heterossexuais homossexuais plurissexuais humanossexuais zoossexuais interpares intergalácticas surubáticas punhetais platônicas plutônicas filosóficas incestuosas pedófilas homoétnicas heteroétnicas poéticas necrófilas vagabundas comerciais patriarcais matriarcais hierárquicas trabalhistas horizontais entre putos e putas entre santos e putos entre alfabetizados e analfabetizados entre patrões e empregados entre mulheres entre homens entre excluídos bandidos drogados traficantes mafiosos consumidores burgueses banqueiros fofoqueiros multinacionais revolucionários amigos inimigos hipócritas presunçosos imbecis tolos famosos anônimos achados perdidos normais loucos psicopatas neuróticos românticos ralações capitalistas de fundição ralações capitalistas de fodeção relações capitalistas de produção

politicamente incorreto

algures descobri, com um ser ou não ser hamlet, que uma pessoa pode sorrir e ser infame fama dentro ou fora da cama trama o patriarcado encanta-nos, canta-nos femininamente nos encana plástico, elástico é pluma, uma puma leopardo que tudo muda pra não mudar absolutista, mente nada rei sol lençol nos ofusca midiaticamente com a sua difusa profusão pós-moderna, supondo um direito de vida que é norte genocidas supositórios mortes na dança de rostos gostos postos envoltórios desgostos o patriarcado só não é mais velho que o que chamamos de novo a serpente e o ovo nus conduzem-nos nus induzem-nos nus produzem-nos à farsa quando acreditamos na gramática na ginástica na bombástica na trágica lírica dramática dilemática dos ídolos pneumática tidos ditos vistos queridos como lindos no santo graal filosofal monumental imperial global tudo é vínculo limbo na prosódia sem igual na tez da fala imparcial

amarican way of death - receita de bolo

Só no Ira-que 2 milhões de iraquianos mortos 3 milhões de sem teto 2 milhões e meio de refugiados em outras paragens, refugiadas, mais 3 milhões de iraquianos fugidos destes 83 por cento são mulheres e crianças de até 12 anos. fermentado aumento da mortalidade infantil: 1000%, desde de 1990 6 milhões de órfãos 70% população de iraquianos sem água potável 80% sem condições mínimas de higiene mais de 8 milhões de iraquianos não vivem sem esmola a capital, Bagdá, é a pior cidade do mundo em: tratamento de água infraestrutura produtiva escolas hospitais museus centrais elétricas desempregados desaparecidos prisões arbitrárias vítimas de tortura tratamentos degradantes favelas incapacitados físicos e mentais doentes por exposição a urânio empobrecido casos de crianças nascidas deformadas por exposição a radiações vítimas de bombardeio atentados terroristas estupros pedofilias violência policial e um sem fim de cotidianas humilhações violações, d

nos calam

nos calam quando nos falam quando nos embalam quando nos sonham quando nos desejam quando nos amam quando nos comercializam quando nos tomam quando nos informam nos incorporam quando nos premiam quando nos senham quando nos viciam quando nos vivenciam quando nos ciciam atam matam neles com eles por meio deles pra eles nos calam quando por nós mesmos por nossos parentes profissões diversões confissões nos calamos.

Hugo Chávez

o amor é inacreditável improvável injustificável caluniado atacado ignorado ridicularizado desvalorizado fodido pobre nunca dividido viração ainda q só é arribação os sensatos os sérios os legais os respeitados bem amados apresentados representados dizem que o amor é simplista ultrapassado sem rigor improdutivo autoritário bufão vulgar impróprio qualquer um ninguém filho da puta maldito desgraçado criminoso vara de porcos os que não amam mesmo que beijem na boca que sejam considerados bem casados amados vistos tidos cridos bons pais boas mães sensatos mesmo que riem que sejam simpáticos elegantes valorizados politicamente corretos os que não amam embora sejam vistos como os que amam sentenciam condenam o amor: crucifique-o crucifique-o é terrorista ditador narcotraficante populista ressentido maniqueísta contraditório vigarista nunca boa bisca sempre coitado nunca com o vencedor babaca o amor é

danos colaterais

a puta palestina na linha de fogo com a língua no míssil do moço sob a mira de um disciplinado soldado israelense em angelus missa de insubmissa civilizatória missão que não sabe o que fazer com o tesão tido contido convertido senão transformá-lo em estupro balístico contra o corpo feminino combalido partido sido nunca vencido tornado realístico destinos tinos nos Auschwitz retiros dos tiros após tê-lo chupado deliciosamente num sublime abandono de seu posto de vigilância, na fronteira de Gaza, recebe como pagamento logos espermáticos de nojos, superioridades, ódios legalísticos na boca estelar da puta palestina boca lance de dados que jamais aboliria o acaso constelar cioso paladar saboroso do encontro molecular amoroso da palestina com o israelense Julieta e Romeu fora de toda filiação nacional linguística étnica tenha ou não genealogias bíblicas a impor o por da porra de ser já era não pode ser é impossível já morreu não dá n

uma verdade

uma - dizem que não existe que tudo é versão, de versão, conversão - verdade (inapresentável indiscernível impensável inexistente de tanto que nos inexiste, inqualificável inquatificável) é ilegal improvável imprevisível inaceitável incrível irrepresentável precária vulnerável disponível fugaz caluniada humilhada desacreditada impura inconsistente incompetente pobre inverossímil incerta imponderável incontável irreconhecível sem dono sem glória sem rosto imprópria amanhã no hoje do ontem ontem no hoje do amanhã hoje no amanhã do ontem amanhã no ontem do hoje fosse estelar fosse terna é - antes - desordeira e - depois - eterna doideira sob seu não império viva o vitupério - estamos livres pra errar pecar amar quanto mais longe das mentirosas verdades bem-vistas bem-concebidas bem-tidas de atar laços pirotécnicos de matar

poema

quero um poema sem valor desembrulhado sem essências sem aparências sem que assim se enuncia: sou pobre mas honrado prefiro morrer lutando que viver de joelhos ao pau e à voz doce à luta digital e cibernética não quero alimentar a mão que nos tira a coragem a ousadia a criação a invenção o tesão o comunismo de um mundo sem iscas de ismos a vida esporrando-nos desde de cima, com cacetes pirotécnicos do deus dinheiro de castas dominantes não me suicido não me rendo não me atento não me fomento no trem da história, este é o não poema ou o não presente, não progresso o capitalismo não pode parar sempre avançando, sem olhar para trás, pros lados contra as arribações das gerações sempre olhando pra baixo, os baixios de sementeiras de misteriosos retornos festivos de primaveras sorrateiras e, sem querer ver o futuro, plutão sequestrou o presente começa pelos cabelos de sua filha de sua mãe de sua avó de sua amante ou de seu filho pai a

araras

as coisas pelo seu nome, pão ao pão, vinho ao vinho, no vinho do pão o estômago da viração no fígado do cérebro nos rins da lontra do coração no pulmão do formigueiro do sertão nos astros rastros dos vãos nos voos das frágeis hastes do turbilhão na crista das ondas no ápice do chão nas rochas dos rabos dos cometas riscando o arco-íris do sim à perambulação sem fins da criação das coisas em ininterrupta variação de outrem por outrem sem si por aí no impróprio nome que come o pão do vinho vertido no incorrigível palavrão da inconvertível clandestina fome de cores nos odores de estrelas nos pintassilgos dos carinhos nos ninhos das asas dos amores das hortelãs de vilãs tecelãs nas tempestades dos rios nos mares das montanhas nas planícies das dunas dos desertos das cidades dos ares nos cardumes dos corais nos enxames das imponderáveis putarias nas taras das manias nos rumores dos vexames sem as provas dos nove dos exames dos vigiares e punires nas neuroses das impotências dos in

LUTO

o mundo observa as Reich telas de televisão computação sensação estilização rostificação enquanto Israel se torna cada vez mais o principal anti-semita de si de nós mesmos infernizando irradiando dizimando atomicamente o judaico povo atual: o palestino, tão ao vau como o hebraico povo haitiano somaliano líbio sírio pois todo povo sendo diferente, é igual no laboratório da holocáustica Faixa de Gaza A câmara de gás Do faraó sionismo Impõe o milenar êxodo aos judeus palestinos Sob a proteção do nazismo Europeu Estadunidense Oligárquico Enquanto observamos as telas da enganação danação violação manipulação reificação O Hitler Benjamin Netanyahu Mandará matar esta menina Palestina-antes-judaica Yasmin, 6 anos vejam de fora do seu soss-ego pois já mandou matar olhem (de dentro da outrora homo sacer abandonada escravizada hebraica vida nua) sua mãe, Yolanda, calcinada assassinada por fósforo branco olhem lançado

maternalista

vomitai mãe cosmos do fora de si sem si alhures por aí aqueles que na Terra nos ocupou usurpou humilhou assassinou pelos tempos e tempos, aquém e além sem amém nos fazendo reféns ocupai mãe galáxia as monarquias as aristocracias as oligarquias as demagogias as filantropias o logos nas ogivas dos vigias tenham ou não ismos sismos istmos manias mono ou plurigamias ocupai mãe constelação os mandonismos idiotismos realismos elitismos preciosismos narcisismos elegantismos ocidentalismos orientalismos fiscos de fisgos de exclusivismos mismos ocupai mãe estelar a herdeira propriedade privada amorosa simbólica étnica patriarcal filial humana sacerdotal sem beira nem eira e não esqueçamos mãe lunar de ocupar a OTAN a Cia a Usaid os Bank thinks o Wall street a União Europeia O Banco Central Europeu o american way of life a rede globo o Conselho de Insegurança ânus ônus da ONU nos ocupe mãe vulcânica

estar

estar na hora do mundo estreladamente na hora de errar desmedidamente de apalpar a fruta delicadamente a que existe e inexiste saborosamente com a saliva da língua na uva da semente vulva da poupa que é roupa de outra na outra metamorficamente fora do relógio da Bastilha da planilha do cu na vasilha da lanterna de pilha desfalicamente fora da do buraco do miolo no taco no palco do esgoto de nossa teatral bufônica supersônica submissão à prisão da manilha desencanadamente do ontem no amanhã do hoje nos suplícios e nas transcendências das indecências das ciências nas Cias das armadilhas, fora, livremente - sempre como matilha inadvertidamente estar na hora do cosmos ai sim fora do freio sem pastilha do progresso sem partilha da Terra como ilha no buraco-negro das corporativas identidades idades felicidades faculdades diversidades de performáticas bestialidades de folgadas carretilhas fora do lucro

dinheiro

antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicidári

fuga

te ofereço minha bunda sim, imunda, vagabunda, te ofereço minha morte sim, profunda, sem tumba, te ofereço minha sorte sim, agourada, sem aura, te ofereço meu cérebro, sim, sem périplo, ébrio, te ofereço meu coração, sim, prostituído, sem emoção, te ofereço meus rins sim, vis, sem fins te ofereço minha vida sim, achada, oprimida te ofereço meus órgãos sim, organizado, tomado te ofereço meu corpo sim, inteiro, porco dócil corpo fosco, tosco, morto diabólico agente laranja de divinos hortos todo seu, olho de Deus, meu Prometeu, come, espião das alturas, o fígado que me deu não o quero mais, fica pra ti, é todo seu fujo de mim dando-me todo a ti, Serafim, no sétimo dia em que nasci, descendi de sua sexta asa, Supremo, sem medo de cair, me viro ao avesso do inferno de seu reverso, e verso de diverso de não querer-Te sequer como sombra que assombra-Te no assombrado humano boto fogo na luz que em Ti pudesse me conduzir poderoso ou vigoroso ou amoros

outros 300

amar, na vida, só quando uma palavra de ordem é desejável - a desordem contra a ordem policial exponencial filosofal banal contratual sentimental consensual financial patronal na vida somente o respeito ao desrespeito é respeitável: à covardia ao medo à norma ao dinheiro à propriedade à inculcação da sublimação na ascensão e a outra qualquer privatização de afetos desejos projetos dejetos fetos tetos de redenção na vida existe somente um lucro que importa no porco do corpo do horto do morto – a mais-valia vital - contra a morte da confiança e antes de tudo naqueles que não têm finanças ou da bonança e antes de tudo pra aqueles que não têm poupanças ou da festança e antes de tudo pra aqueles que não têm esperanças ou contra a morte da morte quando esta, deixando de morrer impede-nos de fornicar e de brincar de sorver e de cantar de florescer e de desejar de espairecer e de cagar de correr e de voar de enraivecer e gargalhar no ar de arder em chama