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dinheiro antes era pão e circo e o cacete como pão que bate na arte de matar, cão que late, no bode expiatório, a guilhotina no pescoço da soberana plebeica praça hoje é urânio empobrecido fósforo branco e círculo midiático onde tudo é arte que arde, ardil funil fuzil de ícones de artilharias nas edições de armas satelitais contra a praça súdita garras amarras virtuais na Terra carcerária, pois agora a ágora é o planeta campo de concentração planeta palestina, território sem povo e povo sem território, onde bomba é tudo, em tempo irreal, supõe-se, supositório de lunáticas radioativas partículas de envoltórios zumbíticos vivos incendiados incendiários, planeta guilhotinado, enforcado,desmembrado, sacrificiado nos vários seres mortuários, viciados, por plutônicas ontológicas cosmológicas inspeções galácticas de drones drops fotoativos, putativos, objetos mostruários no dentifrício no corpo cabeça sexo estomagado esmagado emparedado avacalhado suicid
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revolução

revolução sim à vida sem cordeiro de deus que tirais o pecado do mundo sim à vida pecaminosa vertiginosa que semeia pecados imundos sim, à vida nua, despossuída, de qualquer r´um ou uma puma nunca retida ou vendida ou convencida ou convertida pluma sim à vida vestida de travestida em vias de algaravias fora das babélicas sesmarias das poses das posses divididas romarias sim ao amor vil inverossímil não servil sem objeto sem sujeito sem peido mercantil sim ao destino solto revolto sutil fora do covil seja peitoril fértil débil febril nem juvenil e nem senil fora do que se vê ou se viu sim à vida estéril abril o mais azul dos meses ardil fora do pentágono do catálogo do monólogo hamletiano de ser ou não ser prussiano ou americano sim à vida fora dos monopólios interpretativos especulativos econômicos monogâmicos simbólicos educativos sim aos vendavais fluviais plurais sem rosto sem posto sem custo ou encosto
estados unidos 46 milhões de pobres sem perspectiva alguma de sair da situação de pobreza no país do dinheiro-deus com mais pobres empurrados dólares abaixo pros abismos da humilhação, fome, desespero, 1 de cada cinco crianças passa fome 26 milhões de pessoas necessitam do programa federal de alimentação pra se alimentarem 1 milhão de pessoas sem lugar pra morar Dos quais mais de 100 mil são veteranos de guerra 9 milhões de emprego se esfumaram com a crise econômica provocada pelos banqueiros O nível de violência doméstica foi às alturas infernais A violência urbana cresce incontrolavelmente dia a dia O país com o maior contingente de presos do mundo O país com a mais próspera indústria carcerária do mundo Dos miseráveis Dos famintos Dos empobrecidos Dos violentados Dos assassinados Dos sem casa Dos Dos 2/3 são negros, mulheres, crianças, idosos, gays, latinos, mulçumanos Enquanto isso, O 1% mais rico jamais foi tão rico com incremento de mais de 80 por cento
AMOR um amor me pegou, tão estranho amor , tão-desalmado, tão-outra-coisa, que me levou sem mim, pra um lugar distante-aqui, que explodi-implodindo, e estava tão disperso em minha concentração distraída de mim, que me arremessava a favor do abismo raso de cair, sempre, sempre, dentro de um outro fora, voando ao caos, ao leu, desencontrado, por aí, o amor não é dor, dor é amar a gente mesmo, o amor é o desespero dos genocidas, das formicidas, o amor, engana-se quem pensa que morria, engana-se quem pensa que enlouquecia, engana-se quem pensa que sumia, engana-se quem pensa qualquer pensamento. o amor é impensável, e me achou naquilo que não existo, e nem posso, existir. o amor é resistir ao ser, é uma impropriedade, um desvio, um erro, um apesar da gente. o amor é o deserto do ego, é habitado por seres mutantes, um amor-fêmea, um amor-árvore, um amor-barata, um amor-verme, um amor-flor, manhã de noites, um amor-vento, um amor-sol, um amor-pedra, um amor-sem-nome, sem sobrenome, comum e
venezuelar não existem alternativas o inevitável – parada cardíaca no miocárdio do cardápio ocidental– circunda o dentro e o fora do dentro cobrindo a carapuça do capacete envenenado na ponta da flecha do míssil da plutônica ogiva de veneno na peçonha ditirâmbica dos rostos civilizados o disfarce de primaveras da história de outonos nas folhas caídas da noite solar dos tempos roubados dos outros chamados de bárbaros onde nascer uma aventura prodigiosa tornou-se por um desvio do desvio das vias desviadas de amar cantar pensar o horizonte dos começos do matadouro no chifre do touro o estouro da bomba do acatemos aceitemos rebaixemos humilhemos amedrontemos aos fluxos furtos nus do dinheiro na veia o pus do convertido trabalho vertido à nudez vestida da ordem da igreja monumental onde mesmo a desordem ainda que horizontal do capital na dança das pernas o bigode do bode passeia nos bondes dos condes na
fim da metafísica a civilização não su prime com prime re prime a velha barba abraánica de terremotos maremotos de nostálgicos álgidas algemas cálidas dos soberanos bárbaros deuses de patriarcados de incautos cautos cios de sacrifícios a barbárie ela na flanela da janela da panela da cancela dela a aperfeiçoa a incrementa a enfeitiça a pluraliza mortadela a remodela numa massiva e persistente dormente lavagem de consciência de veladas velas de sexo na bunda das mexidas das gozadas manivelas de peles que são carnes de vitelas de rins no coração do estômago nos sangues das querelas no seio do bico da bandeira da épica confeitada torta de horta morta na ambição dos efeitos de outorgar aos ceus a confiança na virtuose da virose sempre apostando na apostasia do ocidente destino manifesto ao alcance universal da conquista de uma feliz empresa burguesa no hamburguer endocolonial escrotal monumental demencial paradoxal incremental e tal no surf das ondas

amor

audácias mais audácias sempre audácias atrevidos mais atrevidos sempre atrevidos insubordinados mais insubordinados sempre insubordinados desafiantes mais desafiantes sempre desafiantes Loucos mais loucuras Sempre loucos confiantes mais confiantes sempre confiantes novo de novo sempre novo vivo mais vivo sempre vivo impossíveis mais impossíveis sempre impossíveis utópicos, mais utópicos sempre utópicos humildes, nunca humilhados sempre humildes rés-do-chão mais rés-do-chão sempre rés-do-chão solidários, mais solidários sempre solidários safados mais safados sempre safados esboço mais esboço sempre esboço revolucionários mais revolucionários sempre revolucionários comum mais comum sempre comum sul mais sul sempre mais sul alegrias mais alegrias sempre mais alegrias criação mais criação sempre mais criação porque já basta de centros aristocráticos aristográficos linguísticos financeiros comunicacionais epistemológicos e
prestar serviço ao tio Sam em nome de Alá Em Nome De Cristo Em Nome De Buda Prestar serviço ao tio Sam Em nome Da Cor da pele Em Nome De seu bioestilo Sexual Individual Tribal em nome da direita da esquerda Prestar serviço pro tio Sam Em Nome Do pobre De Sua Classe social Prestar serviço pro tio Sam E, Em seu nome, Se matar
desautorizar o autorizado deslegetimar o legitimado quebrar a magia do porta-voz estar sempre entre umas e uns quaisquer
no outro lado do front vi a refração das alfabetizadas ciências deus meu vi o engenho e a arte longe dos barões bufônicos das prosódias divinizadas das seis entidades orquestradas como mísseis de calar dos modernos tempos antigos vi o inglês, o alemão, o francês, o italiano, o espanhol, o português vi ideologia humanista nas seis pirâmides escriturais nas bocas dos sacerdotes dos monastérios os latins ministeriais das sagradas letras dos poemas nos boquetes dos iniciados em palácios de elmos lambendo as glandes das poses das correções ortográficas engolindo as porras das sintaxes na ordem das concordâncias nominais engravidados pela garganta profunda dos espectros verbais vi o monumento à barbárie dos hexagramas das teogonias ocidentais vi a bíblia das traduções imperiais na patrística das metafísicas nas pontas do ceu da boca nas palavras dos seres angelicais vi no outro lado do front as girias dos analfabetos poemando os cristais nos banhos ilimitados dos mananciais despoluindo-se da

a classe média e o povo

entre os dois o endeusado, deus sempre usado, ótico ótimo despótico sério engana-dor, o saquea-dor, e o roubado humilhado ignorado assassinado entre os dois entre o rico e o pobre a classe média é o pêndulo se vai pra direita é meio imbecil meio cafajeste meio indiferente meio cínica meio metida meio besta sempre no meio da pretensão da ostentação da louvação quando no meio da mistificação mas se vai o pêndulo da classe média pra esquerda é meio socializante a classe média meio inteligente meio fascinante meio interessante meio instigante e pendula pra lá e pra cá pendula pendura na forca o pinto de choco ovo abortado do que poderia ter sido a gema e nunca será a média classe ema nem rica e nem pobre sem teorema no insosso odre algema: repuxos pulsos dilemas embora do devaneio a perdição comum, se multitudinária, incomum, porcada vara ara vária diabolicamente unitária ainda que quixotesca hilária noturn
legião americana nada mais fez que acreditar no que nos dizem, que a democracia é o governo do povo que a liberdade de expressão assim é se o dissenso for sua asa de sucuri rastejando no arco-íris sem espiões não tripulados vivia a palavra amor como ato puro da criação de si por meio da nudez recíproca sonhava em ser aviador adorava a elegância dos urubus com seu voo de bailarina de penas pérolas negras tinha 11 anos seu nome era mohammed al-jahmi tuaiman de Iêmen depois que a máquina da morte queimou seu pai e sua mãe substituiu o sonho pelo medo não entendia como do ceu de repente pudesse surgir o fogo do inferno justo o ceu em que voava dançando na imaginação em 2015 fez 13 anos o antigo testamento invisível o mirou a partir das vibrações do chip do telefone de seu irmão mais velho igualmente tornado carvão pelo cuspe de fogo das nuvens estavam todos na lista dos terroristas elaborada pela ditadura que faz cinema com os sonhos alheios enquanto decide a morte coletiva no sábado
transdado estético de margens, excesso de margens de centros: periferias, objetos simbolicamente desauralizados, assim talvez se faz para escrita poética, assim se faz constituição estética do anarquo-infinito-teodemonológico: modo de derrame de pauta, de branco, de vazio, de cheio, como manga que borra, porra, como beijo, pés em barro, como rio sem barranco, silêncio, como grito, estar dentro e fora, como uma velha boceta em rasura, em usura, em usar, libidinal; como mendigo em cama de casal, medieval; rua em tra vesseiro, viaduto; como criança rabiscando, assinatura de agora em agora de viver; como cidade sitiada pela ordem do bem vestido, do bem falante, do bem morado, do bem humorado, da elegância, do regime do muito, do muito arregimentado, espelho de carro 2 fechado no fechado sinal, vermelho sangue fora de corpo sem sangue de moleque pelado ao lado do lado, desladando, sem dando, sem dado, como se, num lance de desdados, a cidade, na rua, em algures, um menino e
Dia das mulheres porque o dia das mulheres esqueceu sua não origem vertigem fuligem fabril febril incriminadora diante da patronal massacre opressora diante da greve feminil liberadora o dia das mulheres doura iludido seduzido convencido rendido na pílula do orgasmo envenenadora de cinismo de hipocrisia de demagogia de machos que o exaltando agouram exemplo cabal de que o patriarcado monumental vindoura sensacional coordenando fatal a moura parede no horizonte das mulheradas peladas regaladas na paisagem do capital frontal onde a linha do mar com o infinito não se encontra indefinida e faz-se falo na fala do entalo do boquete do fogão na concha do carro a combustão de Édipo Na Esfinge Do Dinheiro O Dólar Esconde As Dores Das Dolores No Jogo De Máscaras Em Que Pouco Importa Se No Rosto Das Flores na Digital do Lucro Escrotal Se esboce Uma Patroa Ou Um Patrão Pois

alteridade

Kar L Marx Cavalcante Cavalcante 29 de diciembre a la(s) 22:34 · Editado · 5 anos da operação chumbo fundido Israel covardemente Massacrou os palestinos Usando Aviões Não tripulados Helicópteros Apaches Caças f16 Mais De 1500 palestinos Assassinados Queimados Com Fósforo Branco Mais de 200 Crianças Dizimadas Implacavelmente A Maior prisão A Ceu aberto Do mundo um Auschwitz Contra Todo Um Povo Que Dura Desde 1948 Com O Apoio Da ONU E Das Potências Ditas Civilizadas Ocidentais E O Que Vemos É Que O Povo Que Sofreu Com A Segunda Guerra, O judeu Põe As Suas Lideranças Pra Ressuscitar Hitler Chegou O Momento De Termos Coragem De Dizer De Pensar De Agir A Vítima Pode Apaixonar-se Pelo Agressor E Encarná-lo E Retomá-lo E Descontar Nos Outros O Que Sofreu Na Pele Chegou O Momento De Dizer Ser Alteridade Não É Garantia Por Si Só De Nada Ser Alteridade É Pra Viver Em Alteri

natal

não nos esqueçamos que o menino Jesus era pobre odre de cobre simples plebeu sem destino manifesto sem nome escolhido imperfeito deus caído no chão da manjedoura no leito do que se planta com muito eito não nos esqueçamos que o menino Jesus jamais foi ou desejou ser faraó, imperador, hierárquico clérigo eleito não nos esqueçamos que foi périplo sem eira nem beira que apostou seu verbo na ressurreição da ação da rebelião fora de toda garantia econômica, simbólica, sapiencial, profissional nos passos da paixão dos traços no lugar algum das tomadas de opinião sobre se é certo ou é errado se é legal ou ilegal se pode ou não pode se é possível ou impossível não nos esqueçamos que o menino Jesus sequer representou que apenas encarnou o pobre a que diz veio pra salvar e que a si não salvou não nos enganamos que o menino Jesus teve a projeção que teve e tem não porque era deus isso tudo é um pretexto digamos uma metáfora pra algo mais do chão algo mais do pão algo mais da rebelião diante da in

semear

Semear Mísseis radiados por plutônios de indiferença através da santa terceira pessoa da distância celestial boçal No Coração Da Alegría No Estômago Do Pensamento No Tato Do Cuidado E Matar O Que Poderemos Estrelar No Joelho do brilho do cuspe No Peito Da Boca a oca toca da língua no aquífero do Leito Do Leite Sem Androcentrismos Etnocentrismos antropocentrismos heteronormativismos displinarismos rigorismos na invenção do amanhã no broto do agora semear ao invés de homem versus natureza rico versus pobres etnias contra etnias cultura contra a natureza semear a Terra no canteiro do cosmos
o que degradou sua imensa pupila? nela cosmológicos horizontes tramavam dando o que não teve tinha tem pra quem não foi era é no lago feliz nadando pelado na loucura diante de uma porta fechada onde só via arregalada infinitos estreladas o que atrofiou sua retina, sua narina sua saliva seus sons seus atos seus tatos seus pensamentos intactos vastos se tudo que podia não se rendia a contratos simplesmente se exercia em desejos fartos, se mexia lato em tudo que vivia casto no que não havia de fato em nenhum lugar tido ido tratado em realismos capturados? O Que Tomou Viciou Amedrontou inviabilizou acovardou matou sua imensa demência sua imensa saúde fora de toda leniência sua imensa insciente ciência fora de vis vivências em febris estados de doença assim como fora de abris cruéis cartéis de abstinências em servis aderências aos fuzis de cotidiana
se a andorinha que lá fora está dizendo fosse a arribação do coração da sensação da orquestração da louvação das corporações na vivissecção das populações nos pés da conjugação da boca com cérebro das mãos na glorificação das estrelas no mundo da práxis das bolsas nas ações já a teriam salvado a menina somali no rabo do jabuti se ambos fossem o sistema financeiro banqueiros fora do ar já os teriam salvado se fossem planctos nos polens das nuvens nos olhos da leoa bem na respiração do coaxar da taboa a rã no pivete na favela na periferia da fivela do Iraque No Cuidado De Lisboa No Âmbar Do Âmago Do Artifício Do Cio Da Leitoa Aí Lá Aqui No Salto Do Açaí No Bico Do Bem Te Vi A Nos Ramos Das Jurutis Nos Ninhos De Nascer Sem Risco De Morrer De Fome De Sofrer Ou De Aladas Bombas De Intrometer Nas Vidas De Correr Rios Conter Maldades Perd

estados unidos

Estados Unidos 46 milhões de pobres sem perspectiva alguma de sair da situação de pobreza no país do dinheiro-deus com mais pobres empurrados dólares abaixo pros abismos da humilhação, fome, desespero, 1 de cada cinco crianças passa fome 26 milhões de pessoas necessitam do programa federal de alimentação pra se alimentarem 1 milhão de pessoas sem lugar pra morar Dos quais mais de 100 mil são veteranos de guerra 9 milhões de emprego se esfumaram com a crise econômica provocada pelos banqueiros O nível de violência doméstica foi às alturas infernais A violência urbana cresce incontrolavelmente dia a dia O país com o maior contingente de presos do mundo O país com a mais próspera indústria carcerária do mundo Dos miseráveis Dos famintos Dos empobrecidos Dos violentados Dos assassinados Dos sem casa Dos Dos 2/3 são negros, mulheres, crianças, idosos, gays, latinos, mulçumanos Enquanto isso, O 1% mais rico jamais foi tão rico com incremento de mais de 80 por cen

natal natal eixo de guerra queixo de gueixa que erra as unhas na pluma da era onde uma cabeça vazia lobotomiza a guelra que se afoga no glúteo do lobby no saque do craque em que drogado dizem ajoelhas e crerás coagulando em Um único ato Crime e castigo Aí onde Jamais poderá Pagar Pelo Que Tem Feito No Leito No Eito No Confeito Do Com Efeito Na Barafunda Que Nos Afunda Na Confusão Da Fusão Da Promessa Com Sua Traição Do Possível Com Seu Aborto De Serpentes Assim Com Cristo seja Um Vinco De lápis no Cismo do Confisco Dos Soberanos Das Transcendências Assim Nada Tem Ele Com A inquisição Que Em Seu Nome Matou Outros Cristos Giordono Bruno Assim Também Seja Marx que Em Seus Escritos De Estrelas Abelhas Operárias Não Era E Não Foi Stalin Nem Burocrática oligarquia socialista que falavam em seu nome cristo e Marx São Riscos No Horizonte De Um Cosmos Todo Nosso Porque De Ninguém Porque Sem Queixa Porque Sem Gueixa Porque Nada Nem alguém nele farão facarão serão Refém Sim Sigamos A Estrela De Belém

libélula

pra constelação cadentes estrelas apelo na liberação de si nado na imersão do peixe na luz do feixe na canção do duelo na multidão do vitelo na metafísica da verde maduração no óvulo martelo da nutrição no cu em que desvelo a explosão do belo bater de asas do falcão nele paraquedo na contramão que desgelo no polichinelo da revolução dos singelos mares sem castelos na criação sem flagelos os naipes de viração nos amarelos girassóis de van gogh as atmosferas dos nus paralelos que não modelo porque sem submissão libelo ebulição de elos de povos em armas de anelos lá onde ali migro na ação do acolá que livre nos libélula
é sempre um exército dentro de outro tomado de assalto por enxames de outros tal que exército dentro de exército são sempre legiões de gentes boas literalmente legais desarmadamente nos sorrisos armadas engalfinhadas é sempre aos normais aos respeitados aos sérios aos ingênuos aos premiados aos famosos aos anônimos que se enfrenta quando se combate contra o desigual dentro igualmente do desigual dentro de manadas de iguais desiguais é sempre uma legião dentro de outra mais dentro ainda de outra é sempre ao sempre que se combate quando se salva em qualquer pluma o singular de qualquer puma em qualquer uma
não me importo com as direções não me importo com as aceitações não me importo com observações não me importo com as correções não me importo com as ponderações não me importo com as fundamentações não me importo com as corporações não me importo me importo com as situações não me importo com as alegações não me importo com as explicações não me importo com as sofisticações só me importo com o que - vivendo - não nos mata e no infinito nos ata
onde venço me rendo onde dissimulo ganhando ou não me traio onde me asseguro -ou tento- prestígio prêmio vantagem reconhecimento tudo que teci teço tecerei mares rios ventos estrelas pardais negros índios mulheres gays latinos asiáticos crianças pobres partículas de amores de inventos de faíscas flores mato num só ato seus olores indiferente a seus estertores onde não venço não dissimulo não me asseguro aí poeto o onde e nasço na imortal verdade onde morro na morte e ressuscito na mortalidade

panteísmo

cheirou as curvas do tempo sentiu nas costas as infladas veias dos contratempos de museus, fósseis intentos mortos, por sérios pensamentos marcados, pela fúria dos violentos homens de rigorosos altos firmamentos que não veem, no chão tremendo, as vidas se criando nos momentos - de tanto umbigo nos olhos do do tormento – não cheiram os baixinhos amando ventos dos festivos terráqueos rebentos que nascem simples na carícia sem milícias nas manjedouras delícias que douram nos brios de nexos vales nos seres de cios reles lambem a vulva que voa nas cordas púbicas da cenoura nas sem polícias palpáveis mordidas de malícias aqui - festim bucetal ouram as sementes que vindouram no fode do bode no pode do bote entoam línguas que voam

contra os maniqueísmos

os países que estão apoiando os estados unidos, em uma nova guerra, que pode se transformar em mundial acabando com o planeta são: Inglaterra, frança, Itália, Canadá, Austrália, Arábia saudita, Qatar, Israel, Espanha contra os maniqueísmos depois de tudo, da colonização da áfrica genocídios destruição pilhagem você acredita que exista um primeiro mundo civilizado e um terceiro mundo bárbaro? Depois de tudo, da matança de índios da escravidão sem fim de negros do roubo de toneladas de ouro de prata dos sangues da veias latinoamericanas depois das receitas recessivas ladras impostas pelo fmi pela omc depois dos golpes militares depois depois você acredita ainda em honestos europeus-americanos e corruptos nós depois de tudo das guerras e mais guerras justificadas com mentiras e mais mentiras você ainda acredita em ocidente bom e oriente mau? depois de tudo ou se acreditamos neles se os louvamos ou somos

a metafísica do lobby

lobby da bélica indústria tétrica do dinheiro na ética do fuzileiro no holocausto da técnica de lobbies de lobotomias de guerras de armas fabricamos armas vendemos armas espalhamos armas divinizamos proféticas armas genocidamos nas guerras de tolos contra todos cinéticas nas artes de matar disfarçadas em artes de odiar e amar mais lobbies na gente mesmo lobby de eus seus nossos troços meus lobby pra foder lobby pra ter lobby pra saber lobby pra ascender lobby pra ganhar nunca pra perder lobby de render vidas submeter cemitérios de lobbies de querer mais lobbies de reter o em si de tecer o ser no campo de batalha terra mar ar a armadilhar planetário hilário contra tudo suicidário que são estrelas de entretecer santo sudário as fortuitas constelações gratuitas de viver
nos laboratórios de tortura de guatánamo presos sem juízo que cometeram o crime de serem xiitas, mulçumanos uma nova cruzada ocidental em Cuba, vigiada e punida por mais de 50 anos de bloqueio romano uma nova cruzada ocidental no campo de concentração neonazis a que chamamos de palestina projeto de um planeta palestinado uma nova cruzada ocidental nos aviões não tripulados alta tecnologia bíblica de matar danos colaterais o velho testamento e o novo tormento sempre do alto nos dizimando uma nova cruzada ocidental no Iraque irradiado,abortado, saqueado, genocidado com mais de dois milhões de crianças assassinadas, uma nova cruzada ocidental na líbia invadida, sacudida, formigueiro por mercenários fundamentalistas a que chamam de frente pra libertação, da morte, bem-entendido, uma nova cruzada ocidental na áfrica dividida, dizimada, escravizada e neoescravizada pelos racismos celestiais uma nova cruzada ocidental na síria atacada por petrodores de
umas amoras de estrelas azulam os flautins das tetas umas goiabas de relâmpagos avermelham as patativas nuas uns girassóis noturnos amarelam os sanhaçus das pepitas uns caburés de ressacas esverdeiam os desejos das ruas umas constelações de arapongas laranjam os sulcos das letras uns melros de vibrações lilasem as clandestinas mutretas uns pardais de vendavais algazarram rosas nas carnes cruas quando umas corujas de temporais escarlateiam eras imperfeitas quando uns periquitos de cosmos prateiam nos mares as luas aí onde não somos mais que arcos-íris dos rumores das tretas
para o amigo, auro não sou homem mulher gay puta fiel infiel negro branco amarelo brasileiro estrangeiro sou inominável me desfundamentalizo me desconfesso de me tecer e no fundo do raso do poço me faço sem ser sou o que não somos não temos sido o que não poderemos ser no não de me destecer sou o não auroro quando nem perdemos nem vencemos nem sabemos nem nos temos quando não nos retemos quando aquém além de mim de nós extremos estremecemos constelações entretecemos
quero um presente sem valor desembrulhado sem essências sem aparências sem que assim se enuncia: sou pobre mas honrada prefiro morrer lutando que viver de joelhos ao pau e à voz doce à luta digital e cibernética não quero alimentar a mão que nos tira a coragem a ousadia a criação a invenção o tesão o comunismo sem ismos visgos de monismos a morte esporrando-nos desde de zangões com cacetes pirotécnicos de vilões nos drones remix do deus dos vulcões de castas etárias noturnas diárias de lombrigas de umbigos, parasitárias, com suas revoluções suicidárias não me suicido no trem da história, este é o não poema ou o não presente, nem regresso nem progresso, o capitalismo não pode parar sempre avançando, sem olhar pros cafundós, pros planctos cós de atar o nó do retrós com as fós dos plutônios empobrecidos de nós contra as arribações das gerações sempre olhando pra baixo, os baixios de suores de capoeiras de misteriosos retornos festivos de doi
brindo ao que não tem sido garantido o que não vem sendo enaltecido - a si mesmo faz-se esquecido brindo o que não tem querido prêmio nem castigo fora da bonança entretecido indo aonde não alcança o cálculo das finanças - das alianças laços lanças brindo ao que não se soma nunca o que se toma tampouco o que se retoma dentro das redomas brindo o que não é trauma não pleiteia o que apruma acaso de plumas e se faz como uns e umas nunca como teológicas sumas brindo o que não se acalma não se contém na alma salto de puma brindo ao retirante ao feirante ao migrante ao rinoceronte - e seguimos atrás sem cultos radiantes ocultos diamantes sempre vicejantes independente das bacantes delirantes somos sempre insensatos divagantes na onda das letras errantes que escrevemos tanto que esquecemos o que fôramos quando tínhamos sido o que jamais poderíamos ter entretecido sob o ceu dos aflitos que co

fomes lunares

A fome no estômago do homem é mais que a fome que pão come é fome de muitos abdomens de muitos estômagos de nomes de asas de casas de alegrias vastas até a quadratura do círculo das lascas onde do cérebro se come as cascas não é fome da miséria, diária ração, financiada na mola da ola da esmola que amola a faca em nefastas ponderações na carne viva dos pobres, humilhações, é fome de muitos nomes, imaginação, criação, recreação, inquietação, ação que não é apenas ração, mas inserção de proliferação de solução, na resolução de tomar a política pelo estômago da mão, e, tomando-a, torná-la política da indignação, em rebelião, em liberação, em revolução, pra tal, não é a miséria da mola da ola da esmola, que será o vau do varal da incontida transformação, do humilhado povo, que só sabe ouvir não, em ovo de povo – nascimentos de acontecimentos inventada fome de orquestração que queima ferve cozinha até a morte o ventre da besta com o só se alimentar de

venezuelar - homenagem aos 59 anos de hugo chávez, se não tivesse sido assassinado

não existem alternativas o inevitável – parada cardíaca no miocárdio do cardápio ocidental– circunda o dentro e o fora do dentro cobrindo a carapuça do capacete envenenado na ponta da flecha do míssil da plutônica ogiva de veneno na peçonha ditirâmbica dos rostos civilizados o disfarce de primaveras da história de outonos nas folhas caídas da noite solar dos tempos roubados dos outros chamados de bárbaros onde nascer uma aventura prodigiosa tornou-se por um desvio do desvio das vias desviadas de amar cantar pensar o horizonte dos começos do matadouro no chifre do touro o estouro da bomba do acatemos aceitemos rebaixemos humilhemos amedrontemos aos fluxos furtos nus do dinheiro na veia o pus do convertido trabalho vertido à nudez vestida da ordem da igreja monumental onde mesmo a desordem ainda que horizontal do capital na dança das pernas o bigode do bode passeia nos bondes dos condes na fruta da

chantagens

Tudo é chantagem, por todo lado, Alado, alando-se, desalado, tudo É chantagem contra a liberdade O pior de tudo é ceder Às chantagens Chantegeando-nos Ao chantagear Nas explicitas listas chantageadoras Nas listas dos chantageados Por buscarem um mundo sem chantagens Encarnadas A mais evidente chantagem A de ser pobre O encarnado chantageado Olha que vou te matar Você nada tem pra me empobrecer Ou na de ser mulher Olha que vou te calar Você nada tem pra me femininizar Ou na de ser negro Olha que vou te prender Você nada tem pra me enegrecer ou na de ser gay vou de sacanear você nada tem pra me homossexualizar Ou na lista dos saberes impróprios Olha que vou te emburrecer Você nada tem pra eu aprender Ou nas listas secretas de chantagens Tão secretas que existem sempre listas Ainda mais secretas em secretas listas Secretas de chantagens secretas O segredo dentro do segredo dentro do segredo Tal que tudo está explícito Porque chantageados morremos deixan

fim da metafísica

a civilização não su prime com prime re prime a velha barba abraánica de terremotos maremotos de nostálgicos álgidas algemas cálidas dos soberanos bárbaros deuses de patriarcados de incautos cautos cios de sacrifícios a barbárie ela na flanela da janela da panela da cancela dela a aperfeiçoa a incrementa a enfeitiça a pluraliza mortadela a remodela numa massiva e persistente dormente lavagem de consciência de veladas velas de sexo na bunda das mexidas das gozadas manivelas de peles que são carnes de vitelas de rins no coração do estômago nos sangues das querelas no seio do bico da bandeira da épica confeitada torta de horta morta na ambição dos efeitos de outorgar aos ceus a confiança na virtuose da virose sempre apostando na apostasia do ocidente destino manifesto ao alcance universal da conquista de uma feliz empresa burguesa no hamburguer endocolonial escrotal monumental demencial paradoxal incremental e tal no surf das ondas das exigência