Se joga ávida a vida não ida a-vir na indignação precipício principia pia batismal rebento bento de não tremendo no firmamento molecular milenar das hastes fibras galácticas do deserto do cu buraco negro constelar no vento a voragem evento viagem entre o amar do mar indefinidos gozos com o arco-íris solar no vazio do dia que nasce nas costas alando-se adernando-se evaporando-se estomacal no grosso intestino de tempestades de barcos à deriva das chantagens de atar facas nas faces de cagar matar no formigueiro de antes contra o depois pois tudo é chantagem a ideologia de aceitação do presente sem laços estelares chantagem em tudo no lucro de lutos a nos destecer de deixar de nascer chantagem cínica de conformismo com o que tem sido sismo de ismos de moralismos de ressentidos sentidos idos sem melros no caos lunar que sabem never more que nas casas sem asas dos ricos onde não existem
“O fato de Balzac ter sido forçado a ir contra as próprias simpatias de classe e os seus preconceitos políticos, o fato de ter visto o fim inelutável de seus tão estimados aristocratas e de os ter descrito como não merecendo melhor sorte e o fato ainda de ter visto os verdadeiros homens do futuro no único sítio onde, na época, podiam ser encontrados, tudo isso eu considero como um dos maiores triunfos do realismo e uma das características mais notáveis de Balzac”. Friedrich Engels, 1888